Este ano a FIERGS e a assembléia legislativa promoveram seminário com o intuito de avaliar a a situação do estado e apontar soluções e alternativas, pelo menos era este o objetivo. O Pacto pelo Rio Grande descartou como desnecessária qualquer iniciativa de manter o tarifaço de Rigotto que se encerrava neste final de ano e que era possível recuperar as finanças do estado através de iniciativas mágicas e de arrocho.
Todos os candidatos a governador foram instigados a aceitar ou foram intimados nos debates a responder se aceitariam as resoluções tiradas dos seminários, era o centro dos debates se o candidato do PT Olívio Dutra acataria as deliberações fantásticas e salvadoras que salvariam o estado ou não. Era um debate de uma só idéia, ou o Pacto ou nada!
Esta semana viu-se que o Pacto era nati morto. Durante toda esta semana se noticiou o aumento de impostos (a primeira a falar disto foi a porta voz do futuro governo, a jornalista Rosane Oliveira). Passada uma semana ninguém se manifestou. Silêncio total, nenhum deputado, quase nada na mídia, e até os coordenadores do tal Pacto silenciaram.
FARSUL, FECOMÉRCIO, FIERGS, FEDERASUL nada disseram, é como se esta semana não tivesse existido na história do Rio Grande. Por que?
Ficou claro que Yeda é o reflexo do desespero e a esperança dos setores conservadores em deter o aumento de força política eleitoral do PT, assustados com a manutenção do eleitorado ainda em níveis de disputar o poder, as elites gaúchas estão dispostas a qualquer sacrifício. Os baluartes do liberalismo na imprensa como Diego Casagrnade e Políbio Braga passaram a semana sem comentar o aumento de impostos, Zero Hora apresentou apenas notas em coluna assinada, o silêncio foi total.
O Pacto foi na realidade uma iniciativa para enquadrar o PT caso este vencesse as eleições, seria utilizado para mostrar como o partido é intransigente e etc, como ELES vencersam, ninguém se importa em colocar na lata de lixo suas próprias popostas, pois não eram realistas mesmo e cumpriram o papel de ser apenas um estepe em caso de urgência.
Se não é fato, é uma boa versão.
Technorati Tags: Pacto pelo Rio Grande, Yeda, RS, Crise, silêncio
powered by performancing firefox
2 comentários:
É isso, cara. A burguesia local faz olho branco para as trapalhadas de sua eleita. Registremos esse bate-cabeça e publiquemos a tempo de se evitar a repetição em Porto Alegre. Estamos fazendo a crônica da decadência do RS.
Abraço!
Assim como os refrigerantes, açúcar refinado, gorduras alimentícias e sal de cozinha também deveriam ter alíquota de ICMS de 21%. Motivo: coerência nutricional.
Um eleitor da Yeda
Postar um comentário