quinta-feira, dezembro 07, 2006

Ivo viu a uva

O colunista Políbio Braga hoje apresenta a pérola "Paulo Feijó poderá ser a pedra no sapato de Yeda". Isto em um leigo alienado passaria batido, mas de um jornalista e analista político é pura má fé. Poderia? João & o Pé-de-Feijó e Narizinho vinham se batendo desde o primeiro turno das eleições, isto até a estátua da Praça da Matriz sabe.
Políbio que achava que era de esquerda sem nunca ter sido e que agora acha que é de direita sem ser reconhecido como tal, chega a lamentar-se que Pé-de-Feijó e Narizinho não consigam ser amiguinhos e traz um paralelo com o passado, brigas de outros governadores e prefeitos com seus vices para se justificar, cita Collares, isenta Amaral e se esbalda em Triches.
Mas e os vices do PT, Políbio? Esquecestes? Que estranho, não?
Existe uma tradição não escrita nos governos das administrações populares de os vices serem representativos de setores dos movimentos sociais ou políticos organizados, têm papel, pasta, sala com mesa e cadeira para trabalharem. Estes governos citados, de direita diga-se de passagem, se pautam por outra cartilha, a do apadrinhamento e da partilha do estado com os olhos na pilhagem, por isto brigam, brigam pelo que é importante para eles, o butim.
Isto Políbio sabe, e melhor que nós todos, mas não diz. Omite, faz de conta que não existe outra maneira de ser e adota o modelo procusteano (veja aqui), se ficar curto: espicha, se longo: corta, e assim faça-se a justiça.
Logo abaixo de sua coluna, Políbio cita efusiante como ontem em Diário Gaúcho, como pagar o IPTU de Porto Alegre com desconto, dando detalhes e vantagens, reproduzindo na íntegra o release da comunicação social da prefa. que vergonha do cumpadre! Políbio, menos.


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