segunda-feira, março 30, 2009

Nem o PT lembra


Já foi tarde!

Tenho acompanhado atentamente a produção teórica no PT sobre o governo Lula, as análises políticas e econômicas permeadas pela crise internacional. Em geral as análises são honestas e pouco críticas.
Ouvi estes dias uma manifestação de Maria da Conceição Tavares, a deputada petista portuguesa que sabe muito de economia, na Universidade Cândido Mendes no Rio de Janeiro.  Conceição falou com a sua cara de poucos amigos e fez a platéia rir várias vezes, embora tenha dito que o momento é preocupante. Referiu-se a marolinha de Lula que se transformou num tsuname, naquele momento ninguém sabia ao certo a profundidade do problema e ainda agora poucos arriscam dizer a dimensão e duração da crise.
Conceição se disse perplexa com o resultado da política ultra conservadora do governo brasileiro, que acabou por nos defender dos horrores da crise internacional, afirmou que nunca imaginaria que a rigidez dos juros o alto controle do sistema financeiro e o superávit primário pudessem ser o elemento fundante da estabilidade brasileira. Mas foram.
Segundo a economista a saída da crise cíclica passa pelo fortalecimento do mercado interno com mais crédito ao consumidor e aumentos reais para a baixa renda e queima da gordura da taxa de juros. Países desenvolvidos não podem mais baixar suas taxas de juros e não dispõem de políticas viáveis nesta área. O Brasil tem de sobra.
O PAC é um programa estrutural, não anti ciclo. Ela aponta que outras políticas keynesianas devem ser adotadas e pediu encarecidamente que o BNDES pare de emprestar dinheiro público para empresas privadas demitirem funcionários, "é tiro no pé", disse arrancando aplausos da petezada.
Mas tanto Conceição como outros esquecem de um tema importante nas eleições de 2001. Naquela época FHC e a imprensa brasileira batiam sistematicamente na tecla da ALCA. Serra, candidato de FHC, prometia maior alinhamento com os EUA e que a ALCA era o futuro das américas, à exemplo do México. Serra como se sabe perdeu as eleições e Lula assume em 2002 abandonando a agenda da ALCA.
Lula diversificou mercados. Buscou a ásia (China e Índia) para aumentar as exportações brasileiras naquele continente, e abriu espaços inéditos no mundo árabe. Hoje, o resultado daquela política trouxe ao Brasil uma carteira de comércio exterior muito mais diversificada e menos dependente dos EUA.
Caso Serra tivesse ganho, exatamente o contrário teria acontecido. A nossa dependência de exportação com os EUA seria ainda maior, `a exemplo do México e estaríamos completamente quebrados, à exemplo daquele país. Lula acertou em cheio na política internacional e fez do Brasil um país altaneiro com protagonismo comercial nunca antes imaginado. Os liberais erraram e feio, agora se escondem em suas tocas e pregam keynesianismos para ajudar as empresas "amigas". Nós temos a obrigação de lembrar a todos, inclusive ao PT, que Lula exterminou a discussão da ALCA. Ainda bem!!


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Olívio não vai


Bigode vai de Dilma.

Olívio Dutra ocupa a presidência do Partido dos Trabalhadores no estado em segundo mandato. Não poderá concorrer novamente no próximo Processo de Eleição Direta (PED) que ocorrerá em novembro de 2009. Mas Olívio foi além.
Há quinze dias Olívio anunciou na executiva estadual do PT que não iria concorrer a nenhum cargo eletivo nas eleições de 2010 e muito menos iria concorrer no PED deste ano. Foi um impacto significativo nos seus apoiadores mais próximos e agita todo o quadro interno do partido. Muitas foram as especulações sobre o episódio.
Petistas chegaram a dizer que se tratava de uma estratégia de auto golpe, tipo Jânio, para ser o nome consenso. Como o ex-presidente, não teria dado certo.
Mas Olívio voltou a afirmar que não concorreria a nada na reunião seguinte e desautorizou a todos de falarem em contrário. Ele realmente não será e convenceu a todos desta vez.
Anotem aí, Olívio será o coordenador da campanha de Dilma no estado. Seria incompatível coordenar a campanha presidencial aqui e ser candidato ou dirigente partidário ao mesmo tempo. Não dá. Coordenando a campanha e com a vitória no pleito Olívio poderá ocupar um importante ministério, já foi Ministro das Cidades de Lula. Quam sabe não seria o próximo Ministro Chefe da Casa Civil? O próximo Pai do PAC?
Quem duvida e louco.


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Aniversário de São Paulo, reload


Fora Yeda nas ruas, apesar da RBS!

Zero Hora reedita a manobra da Globo em dezembro de 2005 quando o Comício das Diretas era anunciado como a festa de aniversario da cidade de São Paulo durante o Jornal Nacional. A versão guasca, como a Nova Corja, a manipulação é grotesca.
A marcha tem o nome "A Classe Trabalhadora não vai pagar esta conta!" e compõe a jornada de lutas da Coordenação dos Movimentos Sociais do estado e um dos principais motes além da crise internacional é o "Fora Yeda, chega de corrupção". Este último detalhe foi completamente omitido pelo pasquim da azenha.
Zero Hora no afã de proteger e blindar sua governadora, manipula e briga com a notícia. Mente, omite e faz um péssimo jornalismo para não prejudicar seus amigos, afinal são 116 milhões em publicidade este ano no orçamento de Yeda. O maior da história na área, agências de propaganda estão eufóricas, a RBS também, é muita grana.



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sexta-feira, março 27, 2009

ZH não consegue ir além da bizarrice


Elles não se conformam!

Lula demonstrou atitude altaneira ao imputar a crise econômica mundial aos "comportamentos irracionais de gente de olhos azuis". Quando que um presidente brasileiro iria numa reunião do G-20 ou outro fórum mundial e colocaria o dedo na cara da elite européia e americana e culpá-los pelas crises que geram?
ZH cobriu de forma absurda o evento. Limitou-se a qualificar a fala do presidente como bizarrice e se sustentou em três jornais ingleses. Um leitor mais atento e conhecedor do idioma bretão acompanharia os links e teria muitot conteúdo que faltou a Zero Hora e perceberia que lá Lula é muito mais respeitado que no pasquim da Azenha.
Os gaúchos deixaram de saber da luta que o Basil está travando com os países industrializados contra o protecionismo praticado contra nossos produtos agrícolas enquanto bradam a abertura de nossos "portos" para os espelhos e miçangas que nos oferecem. Deixaram de saber que Lula pediu que o encontro de Londres deve traduzir um consenso para o combate à crise.
Mais um exemplo do jornalismo que briga com a notícia promovido por zero Hora. 


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quinta-feira, março 26, 2009

Engomada vira encardida!

Diário Gauche
Empresária dona de grife de luxo foi condenada e vai cumprir pena em penitenciária feminina infecta

A empresária Eliana Tranchesi (foto), dona da loja de produtos de luxo Daslu, uma das mais famosas do país, em São Paulo, foi presa pela Polícia Federal na manhã de hoje (26). A PF, segundo a assessoria imprensa de órgão, cumpriu mandato de prisão em razão da empresária ter sido condenada pela 2ª Vara Criminal de Guarulhos. Eliana foi levada para a Penitenciária Feminina do Carandiru, na zona norte da capital paulista. A informação é da Agência Brasil.

Além da empresária, mais três pessoas foram presas pela PF em conseqüência da Operação Narciso: o irmão da dona da Daslu, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, o contador Celso de Lima – acusado de ser o laranja no esquema de fraudes – e um terceiro nome ainda não confirmado pelo Ministério Público Federal de São Paulo. Eles foram levados para o Cadeião de Pinheiros.


terça-feira, março 24, 2009

Desgovernada Yeda


Grampos assustam governadora

Tia Yeda está perdendo as estribeiras mesmo. Hoje Zero Hora na página 8 publicou declaração reveladora sobre o caráter da ainda mandatária gaúcha. Yeda entende ser surreal o caso Paiani, eu também, mas por motivos completamente diversos.
Vejamos, Yeda diz que "qualquer um" pode alardear à imprensa que tem denúncia grave "contra uma autoridade". Esta é a tradução dela para o que entende surrealismo. Eu chamo isto de estado de direito. Realmente qualquer um pode de fato levantar o que quiser contra quem entender, claro que é responsável pelo que diz. Yeda confunde direitos fundamentais de cidadão com fuga da realidade.
Mas entrando no assunto. Primero: a denúncia a qual a governadora se refere não veio de qualquer um. Adão Paiani é filiado ao PSDB, o partido de Yeda. Ele era até alguns dias Ouvidor da Secretaria de Segurança Pública, portanto cargo de CONFIANÇA da governadora. Pessoa escolhida entre muitos para trabalhar no setor público. Por ser tucano e cargo de confiança, trata-se de pessoa íntima da governadora.
Segundo: a governadora fica inconformada com as denúncias contra "uma autoridade" se referindo a qualquer autoridade? Bem, se for o caso errou, pois as denúncias tem sido sistematicamente repetitivas e contra uma única pessoa, a própria governadora por ser a responsável pelos atos em seu governo. Se a governadora se referia apenas a "autoridade" de si própria erra novamente, pois Yeda Crussius adorou quando os denunciados foram do PT num passado bem recente. Agora Yeda e a imprensa em geral clamam provas, mas não foi assim quando outros estavam sob a mira das manchetes. Como diria minha sobrinha: TOMA!!!
Yeda busca desesperadamente promover as "coisas boas" de seu governo. Está inaugurando o que for para sair nas manchetes e recuperar sua imagem e avaliação. A primeira pesquisa para o governo do estado mostra o ostracismo em que seu jeito cativou entre os gaúchos.
Registro que Yeda chegou a fazer um ato em Gravataí assinando um aditivo para a duplicação da RS-118 dias antes da eleição municipal. Eram apenas 400 metros de estrada...


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quarta-feira, março 18, 2009

FHC estava errado e nós certos!


The Economist reconhece equívoco nas privatizações da era FHC

Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil acreditava-se que um fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma "situação favorável incomum ao Brasil".

A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.

"Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era 'moda'. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi 'mordiscado', mas não 'triturado'", destacou o texto.

A diz a matéria também sustenta que, na comparação com o passado recente e com outros países, a economia do Brasil está em boa forma. "O FMI prevê que somente os países em desenvolvimento na Ásia, África e Oriente Médio terão melhores resultados em 2009. Em comparação com o contexto anterior, no qual o Brasil sofria uma parada cardíaca a cada estresse de outras economias, isso é impressionante", diz o texto.

A matéria aponta ainda que as razões para a melhoria do crescimento do País estão fortemente atreladas à melhoria do nível da dívida do setor público, que foi um ponto fraco e agora se mantém abaixo dos 40% do PIB, e a outros fatores. "Os empréstimos em moeda estrangeira foram trocados principalmente por títulos em reais. Além disso, o País acumulou US$ 200 milhões em reservas internacionais para defender o real; seu déficit em conta corrente é pequeno e, o mais importante, a crise não está aumentando a inflação. Isso permite que o Banco Central reduza a taxa básica de juros da economia, permitindo um custo mais barato para a dívida pública. É a primeira vez que o Brasil adota uma política monetária anticíclica", afirma o texto.

Ao analisar a matéria, o deputado Fernando Ferro (PT-PE) afirmou que o Brasil tem fôlego para enfrentar a crise mundial por conta da resistência contra a onda de privatização que aconteceu na América Latina. "Conseguimos, no Brasil, sustentar como oposição, e com ajuda da reação da sociedade, esse processo de liquidação do patrimônio público. Agora se descobriu, no auge da crise, que é preciso a presença do Estado e estão todos tentando estatizar bancos falidos. Ou seja, transferir recursos públicos para a iniciativa privada", afirmou.

Segundo ele, a privatização de empresas de energia e de telecomunicações no governo FHC teve consequências desastrosas. "Hoje nos deparamos com as maiores tarifas de energia elétrica do mundo e temos problemas com altas tarifas da comunicação por celular. Foram justamente as duas áreas privatizadas pelo governo anterior. O governo Lula conseguiu evitar a tragédia maior que teria sido a dilapidação da estrutura pública do Brasil".


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domingo, março 15, 2009

Protógenes na linha de tiro


Eternizá-lo em bronze

Eu já disse e vou repetir, o cara merece uma estátua em preça pública! Olhem só a carreira do moço.

Patria Latina : Brasil
Folha Corrida
Veja seu histórico: Foi quem efetuou a prisão de Paulo Maluf, do contrabandista Law King Chong, de Daniel Dantas, de Naji Nahas e do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
Estiveram sob sua coordenação, em parceria com a Promotoria de São Paulo as investigações do caso Corinthians/MSI, por evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os envolvidos nas fraudes da arbitragem do futebol Brasileiro, em 2005, foram investigados por ele e pelos promotores Roberto Porto e José Reinaldo Guimarães Carneiro, do Gaeco.
Queiroz também presidiu o inquérito sobre remessas ilegais de dinheiro para paraísos fiscais, que desvendaram movimentações de cerca de cinco milhões de dólares, das quais o ex-prefeito Celso Pitta seria o principal beneficiário. O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) foi investigado no mesmo inquérito. Foi seu o relatório que terminou o inquérito sobre desvio de dinheiro da Prefeitura de São Paulo, concluindo que "os cofres públicos foram pilhados" durante os governos de Maluf (1993-96) e Pitta (1997-2000).
Participou da operação que prendeu o comerciante Law King Chong, o maior contrabandista do Brasil. King Chong estava disposto a pagar 1,5 milhão de dólares ao presidente da CPI, deputado Luiz Antônio Medeiros para obter favores, mas suas conversas foram registradas.
Foi quem comandou a Operação Satiagraha, desde seu início até o dia 14 de julho de 2008, quando se afastou "voluntariamente, por motivos pessoais", a "conselho" da cúpula da Polícia Federal. Curiosamente Protógenes teria comentado com aliados que esse afastamento desmerece seu trabalho, e causa um prejuízo muito grande à investigação.
No dia 16 de julho o presidente Lula determinou ao seu ministro da justiça Tarso Genro que combinasse com a cúpula da Polícia Federal o retorno de Queiroz ao comando das investigações na Operação Satiagraha. Entretanto tal não ocorreu, e o último ato de Queiroz nesse inquérito foi indiciar formalmente Daniel Dantas, do Banco Opportunity, e mais nove pessoas investigadas na Operação Satiagraha no dia 18 de julho de 2008, sob acusação de gestão fraudulenta e formação de quadrilha.
Com tanta imprudência, você queria o que? Como as mais altas proeminências dos nossos podres poderes estão querendo comer-lhe o fígado, não será surpresa se alguma dessas vestais sugerir o restabelecimento da pena de morte com o objetivo de permitir a execução de todos os policiais e juizes que ousarem mexer com os donos do Brasil. A começar por esse Protógenes.


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sábado, março 14, 2009

Nada na Veja...



Nem adianta esperar sair a Veja da semana, nada nela falará sobre Yeda e seu mar de lama. Já começo a duvidar da existência do dossiê e da seriedade das fofocas que circulam por aí. Outro furo.
Mas eu costumo dizer que nada é por acaso, como a boataria está em alta, é certo que existe algo de podre no ar. A mais nova exoneração do governicho de Yeda envolvendo escutas ilegais é fato do momento e vêm desta vez de correligionário de Yeda, do mesmo PSDB.
Certamente que não iremos ler colunas desatinada de Políbio Braga sobre a KGB de Yeda, ou uma cobertura razoável de Zero Hora, mas a casa está caindo. Muito lentamente, mas está.
Mais uma semana de angústia e espera por fatos novos. Enquanto isto recomendo menos papo cabeça ao celular. O bicho tá pegando.


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Pergunta


De ouvidor a falador

As escutas denunciada pelo ex-ouvidor da Secretaria Estadual de Segurança Adão Paiani podem ter sido usadas contra os deputados que trocaram de lado no veto da governadora ao abono de faltas do funcionalismo votado na quinta passada? Eu não duvidaria disto.


Jefferson Nostradamus



Jefferson foi o intelectual da jovem nação norteamericana, terceiro presidente, filósofo, arquiteto e arqueólogo. Ele escreveu a declaração de independência, sua biblioteca de 6.487 livros foi doada à Biblioteca do Congresso. Como embaixador na França, participo dos primeiros momentos da revolução francesa.
Em suma, um homem memorável.


Gostei do piazedo


Fora! Megera!


Recebi um comentário do piazedo que está no movimento estudantil aqui do estado e fizeram um blog bem legal metendo o pau na tia Yeda. Fui dar uma espiada e adoriei, vai a dica: www.caraspintadasrs.blogspot.com.
Lembro do meu tempo de PUC. Dispúnhamos de panfletos que tentavam trazer luz ao que acontecia fora do campus e ampliar os horizontes do pessoal. Na eleição de Collor  promovemos um debate na FAMECOS clandestinamente, era proibido fazer debate na universidade em pleno período eleitoral e na primeira eleição democrática para presidente desde o golpe de 64! Imaginem, a reitoria chamou a polícia para acabar com o debate! Hahahahaha.
Bons tempos e muitas namoradas, que saudade! Força gurizada!


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quinta-feira, março 12, 2009

Batendo cabeça


Desgovernada perde mais uma, extra!

Terça e quarta vimos um espetáculo peculiar na Assembléia. Uma pequena mostra da falta de legitimidade do governo Yeda que se manifesta na Assembléia a cada votação importante Troca e Zilá, líderes governista, se mostram incompetentes para entender o que se passa e impotentes para evitar que a oposição minoritária imponha derrotas ao governo.
Yeda insiste em não aobnar as faltas da última greve apesar dos dias parados terem sido recuperados. Faz isto por puro prazer ideológico, quer impor uma derrota as categorias públicas por temer uma greve do funcionalismo. A intransigência do governo reflete na bancada governista que não entende a razão desta teima, uma vez que a governadora aposta todas as fichas numa questão que se relevada não traria nenhum prejuízo à governadora, pelo contrário daria oportunidade para resguardar alguma dignidade, mas Yeda insiste em ser uma criatura desgradável e vingativa.
Seus índices de popularidade despencam ainda mais, sendo a governadora pior avaliada no país. É pior avaliada do que os governadores cassados pelo TSE (Maranhão e Paraíba). Falta pouco para o rancho pegar fogo e a gauchada amarrar os cavalos no obelisco, um pequeno detalhe a mais, um novo erro ou um novo escândalo e a indignação vai extrapolar. Sexta amanheço no aeroporto esperando a edição da revista Veja.
Oremos.


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terça-feira, março 10, 2009

Toma lá e dá cá


Zero Hora na sua versão escrita hoje (10 de março) na página 8 apresenta a lista dos deputados da base aliada que estariam vacilantes quanto ao veto da governadora para o abono de faltas da greve do magistério. A matéria mostra que a governadora entrou em campo jogando pesado para sustentar seu veto.
Yeda não aprende mesmo. A cada novo período político coloca seu governo em jogo por alguns punhados. Afinal, porque isto é tão importante para ela? Trata-se de luta ideológica. O tucanato paulista há 15 anos persegue a categoria dos professores e não abona faltas de movimentos grevistas e ainda por cima tenta sistematicamente criminalizar o movimento. O ex-presidente da APOESP foi multado em R$ 4 milhões por tumultuar o trânsito do centro de São Paulo com uma greve há um ano.
Yeda perdeu novamente. A matéria de Zero Hora precipitou a coisa. A Assembléia em plena terça não deu quórum para a votação. É o desembarque de ZH? É o desembarque da base aliada? Esta semana muita coisa pode aparecer.
Dizem que há um dossiê comprado pela Veja por R$ 100 mil e que estaria na revista este final de semana com diálogos de uma governadora aos gritos no telefone: "assunto de dinheiro tem de falar com o XXXXXXX, isto não é comigo!"
Oremos!



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Terça e nada!


E agora?

Pois a coisa começa a me preocupar. A deputada Luciana Genro e o seu partido, o PSOL, passaram grande parte da semana passada anunciando para ontem novidades nas denúncias contra Yeda e seu desgoverno. Hoje já é terça e nada de novo aconteceu.
Talvez o fato do Protógenes não ter podido vir a Porto Alegre ontem para ficar em Brasília e responder sobre a boataria da golpista Veja que agora quer botar o governo Lula contra ele.
Este WO do PSOL me preocupou. O básico de fazer denúncia é a credibilidade, pode-se elencar uma série de questões de maior ou menor relevância bastando apenas comprovar um ou outro. No caso das últimas denúncias, ficou só no crédito do partido e seus denunciadores. Nada ainda veio à tona. por enquanto.
Mas a credibilidade fica arranhada quando anuncia novos fatos e isto não ocorre.


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domingo, março 08, 2009

Semana quente


É o fogo higienizador!

A semana será movimentada. Na terça a Assembléia irá apreciar o veto da governadora ao abono das faltas na greve do funcionalismo estadual. Outra pauta quente será a apresentação de novas denúncias ao governo Yeda pelo PSOL.
Na questão do veto o interessante é que o funcionalismo , inclusive o magistério, todos tiveram de recuperar os dias parados, mas a governadora não aceita abonar as faltas. É a marca da intransigência da governadora, característica que irá por enterrá-la.
O PSOL irá apresentar na segunda uma lista. Não se sabe ao certo que lista seria esta, mas será a continuação da estratégia de cozinhar em fogo brando o tucanato. Dentro desta perspectiva, o PT vai tomar o protagonismos sobre as denúncias e coletar assinaturas para uma CPI sobre as denúncias e investigações da Polícia Federal.


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terça-feira, março 03, 2009

Vem mais coisa por aí


Fora daqui, inquilina do Piratini!

O pessoal do PSOL nos movimentos sociais (estudantil e sindical) fez circular desde ontem que novidades serão reveladas na segunda-feira, a própria deputada Luciana Genro fez esta revelação também na segunda  à noite em Cachoeirinha num evento de lançamento de semana da mulher.
Será uma longa semana com fatos pitorescos como a entrevista coletiva de Yeda, que não aconteceu, durante evento no palácio ontem quando anunciou medidas anti-crise. Nem um nem outro. Yeda anunciou medidas requentadas e desconexas que nada acrescentam ou que preparem para o estado para atravessar a tormenta. Além disto, a louca anunciou a coletiva mas não abriu para perguntas dos jornalistas presentes que fizeram papel de bobos indo ao Piratini. Yeda dá mais atenção a jornalista paulista do que à imprensa gaúcha. É doida de atar.
Quinta-feira passada o deputado do PSDB Pedro Pereira, conhecido por suas posições sui generis sobre tudo, apontou o dedo acusador para Paulo Feijó (DEM). Disse que as denúncias vieram de Feijó, haveria uma conspiração trosco-liberal (PSOL/DEM) em andamento para a tomada do poder.
A não-entrevista, a fala de Pereira e o silêncio fúnebre que se ouve do Piratini são demonstrações claras do desatino em que se encontra o governo. É o samba do criolo doido, fase prévia do salve-se quem puder.
Logo à primeira prova contundente (vídeo ou áudio) a RBS desembarca da canoa furada do governo acompanhada do PMDB. A governadora ficaria completamente isolada politicamente e fustigada pela opinião pública. Se o PT acordar, coleta as assinaturas suficientes e abre uma CPI para dar um soprão nas brasas e acelerar o assado da governadora.
Eu acho que isto acabará em renúncia dela. Não é o estilo dela, eu sei, mas tampouco é a decisão dela. A decisão será tomada na sala de um grande empresário metalúrgico gaúcho que prefere um Feijó garnizé que um galo missioneiro. Um homem de números não se deixa levar por sentimentos baratos como lealdade ou democracia.
egar a negação que aparentemente encerrou esse ciclo da história. Tudo está em aberto e por resolver.
Dizia Karl Marx numa das suas cartas a Engels: "Nas grandes épocas históricas, vinte anos equivalem a um dia, ainda que em seguida possam apresentar-se dias que concentrem em si mesmos vinte anos".

PS - Aod viu que a chapa ia esquentar e caiu da boca, arrumou a vida. Deixou o pepino pros amigos dela!


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