domingo, janeiro 24, 2010

Desculpa do Agente



Que lê o Agente cm frequencia tem percebido que não tenho postado como devia nos últimos tempos, minha média de dois ou três por dia caiu para dois na semana. Lamentável e imperdoável. Muito trabalho e falta de inspiração.
O número de visitas tem caído por consquência. Pura negligência.
Aproveito e anuncio que vou sair de férias por 15 dias, vou para Israel , Jordânia e Milão com a patroa. Levo o meu Macbook e prometo fazer alguns posts sobre a viagem.
Até a volta!




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sábado, janeiro 23, 2010

Buona gente!



O presidente Lula é da Silva e nasceu num distrito de Garanhuns (PE), mas desconfia que sua origem é italiana. Disse isso a um jornalista que recebeu para jantar, em fevereiro de 1991, na sua casa de São Bernardo do Campo. Ainda resolveu “provar”, colocando um disco de Luciano Pavarotti para tocar. Quando o tenor atingiu o clímax da música, a plenos pulmões, Lula se aproximou do jornalista apontando o próprio olho, cheios d’água:
- Tá vendo? Não entendo uma só palavra do que ele canta, mas me emociono. Só posso ser descendente de italiano!





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sexta-feira, janeiro 22, 2010

A Veja de Lucas seria assim

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Que coisa linda

TRE cassa mandato do deputado Coffy Rodrigues por infidelidade partidária | Política
O Tribunal Regional Eleitoral cassou nesta quarta-feira o mandato do deputado gaúcho Coffy Rodrigues por infidelidade partidária. A decisão foi unânime.
O parlamentar foi eleito pelo PDT, mas trocou o partido pelo PSDB. Coffy recebeu com surpresa a decisão.
- É lógico que abala qualquer um quando tu tens razão e (estás) convicto disso. Tem um resultado negativo. Mas faz parte do processo. A vida é assim mesmo, nem sempre a gente ganha, às vezes a gente perde - disse o deputado.

Que coisa! E o cara ainda acha que está com a razão! Se deixou levar pelo coração e acabou cassado.



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Que coisa linda

TRE cassa mandato do deputado Coffy Rodrigues por infidelidade partidária | Política
O Tribunal Regional Eleitoral cassou nesta quarta-feira o mandato do deputado gaúcho Coffy Rodrigues por infidelidade partidária. A decisão foi unânime.
O parlamentar foi eleito pelo PDT, mas trocou o partido pelo PSDB. Coffy recebeu com surpresa a decisão.
- É lógico que abala qualquer um quando tu tens razão e (estás) convicto disso. Tem um resultado negativo. Mas faz parte do processo. A vida é assim mesmo, nem sempre a gente ganha, às vezes a gente perde - disse o deputado.

Que coisa! E o cara ainda acha que está com a razão! Se deixou levar pelo coração e acabou cassado.



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segunda-feira, janeiro 18, 2010

Não perderam o cacoete


O esfarrapado dando palpite de investimento.

Brasil e emergentes precisam mudar para tomar o bastão dos desenvolvidos « Radar Econômico
O Brasil e os outros três países emergentes que formam a sigla Brics – Rússia, Índia e China – precisam de uma mudança qualitativa na economia, e não apenas de uma rápida expansão do Produto Interno Bruto, se quiserem “tomar o bastão” dos países desenvolvidos, afirma reportagem do jornal britânico Financial Times.
Já a reportagem desta segunda-feira defende a tese de que o “centro de gravidade” da economia e da governança globais não está passando por uma mudança definitiva. Para isso ocorrer, os quatro principais países emergentes precisariam implementar mudanças estruturais – que, na visão do jornal, ainda não estão próximas.
No caso do Brasil, o jornal destaca “a dominação de grande número de mercadorias agrícolas” e um grupo de “fazendeiros super-competitivos”, mas observa que a economia do país já está “relativamente madura”, com pouco espaço para um crescimento rápido. Mas (ao menos por enquanto) não apontou pontos específicos a serem mudados.

É engraçado ler uma coisa destas transcrita do jornal londrino que representa o mais tradicional em termos econômicos no mundo, o mais liberal dos liberais. Foi justamente esta gente que provocou a maior crise do sistema financeiro internacional e pela primeira vez são os que estão pagando por seus erros.
Os países centrais abuasaram das fórmulas privatizantes e supervalorizaram a banca que por sua vez começou a fabricar dinheiro que não existia até que o castelo de cartas ruiu. Só se salvou quem nadou contra a maré, os países periféricos que se negaram a negligenciar o mercado interno e que perderam sua capacidade de financiar suas economias, internacionalizando suas decisões com a Islândia tão elogiada há alguns meses e tão quebrada atualmente.
Pois os errados agora querem dizer o que devemos fazer. Pior do que isto é afirmarem a necessidade de mudança mesmo sem dizer nada específico ou objetivo para o caso brasileiro. Ou seja, eles tem certeza que estamos errados mas não conseguem precisar onde. O Financial Times seria mais produtivo se investigasse as causas do desastre econômico que as políticas neoliberais produziram e defendessem as medidas adotadas pelo governo Lula ao longo de seu mandato.





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quinta-feira, janeiro 14, 2010

O filho do Brasil


Um filme que merece ser visto.


Hoje assisti o filme Lula, o filho do Brasil. Fui temendo conhecer a história e o roteiro ser previsível, do superficial ao panfletário. O filme é maravilhoso exatamente por ter me frustrado nas minhas expectativas.
Na linha de outro grande filme, Os dois filhos de Francisco, o filho do Brasil traz a história de gente comum e sua batalha dolorosa pela sobrevivência permeado pelas incertezas e calamidades da vida. Mostra a força de gente humilde que constrói este país há séculos e que nunca se viu na telona. Existem várias obras literárias sobre o tema, mas o cinema aqui é importado e só traz heróis que falam inglês.
Em Os dois filhos de Francisco era o meio oeste brasileiro recém desbravado e o mundo cultural que a mídia ignorou por muito tempo. No filme de Lula é a saga de tantos nordestinos que fugiram da seca e da fome para tentar a vida como peão em São Paulo. Nada mais brasileiro, nada mais verdadeiro.
Assitir o filme e lembrar o nosso passado e como nós fomos construindo o que somos hoje, a identidade de um país. A gente vê e morre de orgulho de ser brasileiro, sem ser piegas ou nacionalista. A questão é que a gente nem percebe o tempo passar, e são quase duas horas.
Não sou bom nisto, de análise de filmes. Arrisco aqui dizer que o cinema brasileiro está se encontrando e o público dá resultados quando o trabalho é bem feito. O vanguardismo do querer dizer sem nada dizer e os diálogos metafísicos de divagações irreais sem contato com a realidade cotidiana, mais fundada em viagens lisérgicas já não convencem ninguém. A busca de patrocínios exige uma certa qualidade e coerência de roteiro.
O roteirista do filme de Lula disse que foi o roteiro mais fácil que ele já fez, pela riqueza da vida do personagem. É o roteiro intenso que faz a trama que oscila entre a euforia e a tristeza que garante a cadência e cativa o espectador.
É um grande filme que merece ser visto não apenas por nós intelectualizados, mas por aqueles que nele são retratados. Recomendo e peço que recomendem.




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sexta-feira, janeiro 08, 2010

O isolamento do PT


Sopa de letrinhas, o caminho da derrota.


É um período morno, muitos estão de férias e nada de significativo acontece. Na política não é diferente e nada pode ser pior para um jornal ou meio de comunicação. Matérias sobre protetor solar, perigo do sol e a necessidade de hidratação tem limite, bem como as coberturas catastróficas das chuvas e mortes no trânsito. Sic transit gloria mundi, assim segue a humanidade.
Como por tradição, não há verão sem uma longa cobertura de Zero Hora do ancião senador gaúcho na praia com fotos lindas cercados de próceres. Rosane Oliveira, porta-voz do governo Yeda do qual Simon sustenta, beija e apoia, fez sua benção anual também. Buscam fazer do turco um estadista que nunca foi. Como senador destacam-se seus discursos inflamados contra o governo federal e seu silêncio em relação ao estado que representa (?), como governador sua marca foi não tê-la. Foi o governador mais não governo que o estado já teve, simplesmente não aconteceu.
Bem, mais não é só de férias de senador que a mídia trabalha nestes períodos de verão. É período fértil para as intrigas e balões de ensaio, geralmente contra a esquerda e buscando esquentar um candidato queridinho das elites. Como diz Opinião Singela, enquanto o PT busca conchavos, a RBS fala em pacto e acordo entre PDT e PMDB. Enquanto Simon descança em merecidas férias, Lula vai à praia com isopor de cerveja. O difícil de engolir é o pessoal do próprio PT cair na cantilena.
Lula é um gênio da política. Já foi dito que a legitimidade vem da popularidade, Lula consegue ser unânime no PT e decretou de cima para baixo que a candidata a sucedê-lo seria Dilma. Não perguntou a ninguém. Imaginem se tivesse deixado para o partido resolver! Figuras como Polocci, Berzoini ou Dirceu se alvorariam e o partido entraria em guerra civil declarada (ainda está em détente). Lula escolheu e contornou o problema, sabe que o partido está mais fraco e menos unido que nunca e que Dilma pode concentrá-lo e fortalecê-lo, tem perfil de esquerda e destemida.
O fogo amigo aqui no estado vem das forças conservadoras do PT e de uma parte de sua esquerda que desbundou. Entendem que o PT (Tarso) deve se aliar com quem quer que seja, na base do tudo ou nada. Argumentam que o PT está isolado, que está sozinho. O PDT, PC do B e PSB estão insistindo muito numa terceira via e fariam aliança até com a direita para sustentar sua política de sobrepujar o PT mesmo pagando alto custo por isto, mas garantindo uma fatia maior de poder.
Ora, o PT está isolado? Mas quem está com quem no pleito deste ano? Fogaça já garantiu alguém além dos nanicos sob o gurda-sol de seu governo? Que partido fechou aliança? Nenhum! E porque só o PT estaria isolado? Que conversa de louco é esta? A verdade é que a sucessão de Yeda está em mandrake geral, tudo parado. Ninguém se mexe, ninguém junta o sabonete, um perfeito impasse.
Yeda ganhou as eleições estaduais com o PT debaixo de escândalos promovidos por segmento do PT nacional, uma conjuntura extremamente desfavorável. Hoje a batata quente é deles! São eles que estão abraçados ao governo de Yerda e seus escândalos de corrupção.
As condições para uma vitória da esquerda no estado estão muito boas. Alianças com PTBs e PMDBs só prejudicariam nossas propostas e nos tirariam o discurso de oposição. Quem está na base do governo Yeda não serve para ser aliado do PT no Rio Grande  do Sul e é assim que alcançaremos a vitória, limpinhos.





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terça-feira, janeiro 05, 2010

Lula no Le Monde, mas não na Globo

Observatório da Imprensa - Por Venício A. de Lima
Qualquer lista séria dos principais jornais do mundo incluirá o Le Monde. Fundado pelo general Charles de Gaulle (1890-1970), em dezembro de 1944, era parte do programa maior de libertação da França que se seguiu ao fim da ocupação nazista na Segunda Grande Guerra. Dirigido ao longo de 25 anos por um membro da Resistência e respeitado intelectual – Hubert Beuve-Méry (1902-1989) –, o Le Monde consolidou sua posição de "independência" com as denúncias de tortura perpetradas pelo exército francês na Argélia, convencendo seus leitores de que a guerra colonial "não era apenas uma questão política, mas era também moral". Tornou-se, desde então, uma referência na e da França.

Depois de 65 anos de existência, o Le Monde decidiu eleger, pela primeira vez, um personagem do ano em 2009. E essa escolha recaiu sobre o presidente Lula. O tema mereceu a primeira página do jornal francês na edição de 24 de dezembro, mais capa e longa matéria na sua revista semanal.

...

E o Jornal Nacional da Rede Globo, o telejornal de maior audiência do país, editado e apresentado pelo jornalista que, segundo pesquisa da Datafolha, é a personalidade que recebe da nossa população a segunda maior nota na escala de "confiabilidade" entre todos os brasileiros?

Qual seria a justificativa editorial do JN para, ao contrário dos outros telejornais brasileiros, sonegar de seus muitos milhões de telespectadores essa informação?

Seria pedagógico conhecer essas razões, já que o JN considera – e anuncia, inclusive, nas universidades brasileiras – que pratica o paradigma do "bom jornalismo", a ser seguido por todos nós.

Seria, sobretudo, pedagógico discutir o critério jornalístico do JN à luz do direito à informação do telespectador. Esse direito tem sido veementemente evocado e defendido, não pelo seu sujeito, o cidadão, mas por grupos de mídia concessionários do serviço público de radiodifusão na permanente e incansável campanha que movem contra as "ameaças" de censura advindas do que consideram um Estado autoritário, incluindo decisões judiciais.

Seria a censura – partindo de onde? – uma possível justificativa para a omissão do JN, inexplicável do ponto de vista jornalístico?

Até que as razões sejam tornadas públicas, o telespectador do JN terá que se contentar com esse "presente de Natal" às avessas, no 24 de dezembro de 2009: omitir e esconder uma informação à qual ele – o telespectador – tem direito.

Para o JN, a escolha de um presidente brasileiro como "Homem do Ano" pelo Le Monde não é notícia. O assunto simplesmente não entrou na pauta do telejornal (ver aqui).






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