quarta-feira, janeiro 10, 2007

A mentira escrita





Narizinho mentiu descaradamente aos gaúchos durante a campanha eleitoral com o intuito de se eleger a qualquer custo, na base do vale tudo. Atacou covardemente a Rigotto acusando-o de incompetência tendo em vista o estado das coisas, quando na verdade elegeu o vice na chapa com o governador e compôs seu governo o tempo todo. Muito feio isto.

O PSDB de Narizinho possuia cargos e secretarias, influenciou os destinos do governo Rigotto e sabia, mais do que qualquer dos candidatos, menos Rigotto talvez, a real situação financeira do estado.

Pois eis que aguardo minha hora no médico e me cai nas mãos uma edição da revista VOTO de setembro com uma ampla matéria sobre as eleiçòes que se aproximavam. O tom da revista era eufórico, pois se anunciava o melhor dos mundos para a pequena burguesia cristã e respeitadora das tradições, Rigotto dispontava (crescera 8 pontos em um mês!!), seguido de Olívio que estabilizara há dois meses, mas com Narizinho logo após (crescera 6 pontos em um mês!).

A revista estava em êxtase, uma das matérias já trazia o comentário de um cientista político de aluguel avalisando que era uma derrota vergonhosa para o PT não ficar no segundo turno e que isto representaria blablabla. Aquele papo requentado que se escuta desde sempre. A edição é digna de ser guardada em museu tamanha a quantidade de bobagem escrita em tão poucas páginas.

Mas nem tudo está perdido, havia ali também uma entrevista com os candidatos que me chamou a atenção deveras. Leiam com atenção:

VOTO - Haverá aumento de impostos?

YEDA - O aumento de arrecadação dar-se-á pela expansão da base pagadora, seja pelo crescimento econômico, seja por incentivos à formalidade, seja por fiscalização mais eficiente. Não haverá aumento de alícotas.

Como se vê Narizinho disse em todas as letras que não faria o fez, está escrito e documentado. Ela mentiu. Mas era no tempo em que o Feijó e ela eram amiguinhos ainda.

Mais adiante nova revelação profética:

VOTO - Como será a política salarial para o funcionalismo?

YEDA - Os funcionários-os professores em particular-serão parceiros na solução da crise fiscal do estado...

Ou seja, para Narizinho, os servidores públicos são parceiros para apertar os cintos enquanto ela zera o déficit. Entenderam? Numa analogia sexual, os servidores seriam o parceiro passivo e sem cuspe. Ela já anunciava utilizando um tucanês já esquecido por todos o que iria fazer, aqui cabe fazer justiça e afirmar que Narizinho neste quesito não mentiu, o Rio Grande é que não foi inteligente o suficiente para entender o que foi dito.

A todos os servidores do estado, sintam-se sócio desta canoa furada conduzida por uma intempestiva capitã que não sabe para onde vai e muito menos entende com fazer para lá chegar. Promissor.





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Um comentário:

Anônimo disse...

Olá! Aqui é Harry Potter!

Gostaria de falar com a Hermione!

Talvez vocês a conheça!

Ela mora com os "trouxas"...