O ex-ministro do desenvolvimento Agrário do governo FHC, Raul Jungmann (PPS) é suspeito de desvio de R$ 33 milhões de recursos públicos em contratos de publicidade para a empresa de Carlos Medina (o tal do Rock in Rio que brigou com o Brizola, lembram?) e outras, até ontem afirmava que ele não passava de testemunha no processo e que estranhava a oportunidade do Ministério Público Federal, pois estava cotado como candidato "alternativo" para a presidência da câmara, seria uma armação.
Pois não é que agora ele muda a versão da história? Agora Jungmann afirma que "alguém errou no cálculo das comissões pagas para as agências, mas são as agências que têm de devolver o dinheiro". Que lindo! A questão interessante é que "alguém" errou para mais (superfaturou, portanto) usando dinheiro público, e não foram trocadinhos, são R$ 33 milhões de reais.
Talvez sejamos todos idiotas como o Eremildo de Elio Gaspari para imaginar que um contratado do ministério recebe mais do que está previsto, um extra, e que ninguém levou uma beirada desta grana. Saiu de graça!? A imprensa servilista até agora não procurou nem Medina e nem qualquer outra beneficiária da benesse do ex-ministro para saber que fim levou o dinheiro indevidamente recebido.
Será que as agências vão devolver o dinheiro? Será que não vão abrir o bico? Neste mato tem coelho! O ex-ministro e atualmente deputado Federal eleito promete renunciar caso se prove que recebeu dinheiro do esquema, estamos só no aguardo, o suplente deve estar animadíssimo.
E FHC sabia do esquema de superfaturamento dos contratos de publicidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário? Sabia ou não sabia, alguém por favor pergunte a ele.
Technorati Tags: Jungmann, superfaturamento, esquema, publicidade
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