domingo, março 04, 2007

Yeda e a viúva





Tenho acompanhado a TV Assembléia por curiosidade científica. Esta nova legislatura está esquisita e chega a ser divertido assistir. Primeiro são quase todos da base aliada do governo Lula, pelo menos até o anúncio do ministério, salvo alguns mais ideológicos de sempre que apresentam algum descontentamento daqui e dali. Segundo não existe a tal base do governo para Yeda, não do jeito que estamos acostumados a ver.

Quando Rigotto (PMDB), o chorão, venceu as eleições de Olívio - na verdade de Tarso, sucedeu Olívio- (PT) o clima do parlamento era de pura euforia. Gente famosa por não ter coração desfilava pelos corredores com aquele adesivo ridículo no peito (da figura do Rio Grande estilizada em forma de coração) por meses pelos corredores, nos carros e etc. Era uma vitória comemorada e que se refletia numa base aliada forte e aguerrida no início do mandato.

As coisas mudaram muito, ninguém defende Yeda (PSDB) na assembléia. Sua líder do governo, a dona Zilá (PSDB) que mais parece minha falecida avó, não tem experiência, tarimba ou malícia para isto. Quando algum deputado fala a favor de Yeda, chega quase ao ponto de se desculpar. É constrangedor.

Já rola pedido de CPI dos pedágios e tocado por deputados da base governista! A oposição fica atônita com tanta desenvoltura da situação em espinafrar o próprio governo. Yeda é a viúva solitária que mora num palácio e chora a ingratidão dos filhos que ela criou de maneira equivocada.

Assitam que vale a pena. As seções são às terças, quartas e quintas pela tarde.





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2 comentários:

Anônimo disse...

Rigotto nunca venceu eleição do Olívio, foi do Tarso.

Anônimo disse...

Ah! Num sacaneia a tua avó, Agente.