A incompetência de Fumaça

Há indícios de falhas graves na execução da obra

Desde que chegou ao paço municipal os primeiros auspícios já não foram grande coisa, com o tempo a coisa foi só piorando. Na área dos financiamentos externos, ao contrário do que vem alardeando insistentemente, a coisa anda de mal a pior. A fazenda tenta buscar mais capacidade de endividamento para as idéias megalômanas de Cróvis Viajandão Magajanes, mas este não faz o dever de casa.
A obra do Conduto Forçado Álvaro Chaves está um caos, não só para os moradores da região, mas principalmente para o erário. O projeto da obra elaborado ao longo de dois anos, precedido de um ante projeto e de acompanhamento técnico do IPH (instituto de Pesquisas Hidrológicas) da UFRGS e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), foi testado hidricamente e entregue a atual administração para executar a obra.
De saída o primeiro erro, iniciaram a obra na parte alta (Moinhos de Vento, Auxiliadora...) ao contrário da boa técnica que recomenda iniciar obra de drenagem de baixo para cima. Porque? Muito simples, começando de cima se direciona mais água em menos tempo para o gargalo de redes antigas logo a baixo, na Mata Bacelar, local onde já havia problemas de enchentes e que no último período se agravaram a ponto de destruir casa.
Segundo erro, alteraram o traçado de projeto para desviar da Marquês do Pombal (200 veículos por hora) para a Cristóvão Colombo (2.000 veículo por hora), aumentando o transtorno para a cidade e aliviando um punhado de graúdos daquela rua. Claro que ninguém lembrou de perguntar se a alteração prejudicaria a obra como um todo, ou quanto que isto custou para a cidade. Não aditaram o contrato, não falaram com o BID e agora o furo é de mais de 20 milhões!! Fizeram o desvio a moda diabo.
O BID não pagará nada, pois está fora da previsão do projeto e não foi autorizado previamente como determina o contrato de empréstimo para a execução da obra. Encurralado, Cróvis resolveu abrir uma sindicância na prefeitura para determinar o que houve de errado. Faz isto para tentar livrar a sua cara da responsabilidade, no governo ele garantiu que a relação com o BID era ótima e que o banco ressarciria todos os pagamentos efetuados pela prefeitura e isto não aconteceu, nem acontecerá.
A obra não terminou e está com 40% acima do previsto, contrariando o preceito legal e o contrato com o BID, como Cróvis vai explicar tudo isto é uma incógnita. Mas a conta quem paga é o contribuinte e enquanto isto Cróvis gesta mais um financiamento desnecessário dos portais. Imaginem no que vai dar!

Technorati Tags: Álvaro Chaves, Fogaça, Porto Alegre

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