sexta-feira, julho 13, 2007

Como seria o Grêmio com Britto


Britto já enterrou um presidente e agora quer enterrar outro


(recebei por e-mail do amigo Dan, de fato saiu no Blog do Kayser)

Julho de 2007 - Britto aceita o convite feito por Odone e assume a presidência do Grêmio. Na entrevista coletiva, sempre espirituoso, brinca com os repórteres, que o chamam de "governador", dizendo que vai manter o que está bom e mudar o que é preciso. Em um canto da sala, um sujeito magricelo e desconhecido, que depois seria identificado como o prefeito de Porto Alegre, dá um sorriso amarelo.

Setembro de 2007 - Não se confirmam os boatos de que os ingressos seriam majorados. Em compensação, pedágios, tanto para automóveis quanto para pedestres, são instalados na entrada do Largo dos Campeões. O custo do pedágio é maior do que o da maioria dos ingressos, mas é cobrado em um único sentido: "O torcedor paga apenas para entrar no Olímpico e a Univias se compromete a pavimentar o Largo dos Campeões em um prazo de até 12 anos”, exulta Antônio Britto.

Janeiro de 2008 - A situação financeira desfavorável obriga Britto a lançar mão de um PDV. Muitos atletas decidem deixar o clube em troca de uma indenização. A maioria deles investe em automóveis da marca Towner equipados com kit para cachorro-quente.
Sandro Goiano opta por um carrinho.

Maio de 2008 - Os salários são pagos com um atraso de 15 dias. Britto acena com um aumento de 33 %, mas não paga. Os atletas entram na justiça para receber esse aumento. A dívida será paga por uma futura administração.

Junho de 2008 - Com uma eficiente política de atração de investimentos, Britto anuncia que uma grande multinacional construirá a Arena Fifa. Como contrapartida, o Grêmio fornecerá a área, a torcida para pagar ingressos e os jogadores, que atuarão por um novo clube, o qual terá o nome da empresa multinacional. Após 25 anos, a Arena será alugada para o Grêmio, que então poderá usar novamente seu nome.

Agosto de 2008 - A equipe passa por dificuldades e precisa do apoio dos seus torcedores, que têm comparecido em menor número a cada jogo. Britto anuncia o pagamento de "cinco pila e um pastel" para cada torcedor que se dispuser a balançar uma bandeirinha de plástico e usar um bonezinho.

Setembro de 2008 - É contratada uma consultoria comandada por Vicente Falconi para modernizar a gestão do clube.

Outubro de 2008 - A consultoria sugere uma terceirização da equipe, que fracassa no Brasileirão. Britto fecha o departamento de futebol e contrata, em um moderno sistema de leasing, os jogadores do Zequinha.

Dezembro de 2008 - Britto abandona a presidência do Stora Enso Ford Roundup Ready Portoalegrense - novo nome do clube - e viaja para a Espanha na companhia de um enteado. O vice-presidente fará a transmissão do cargo para o futuro presidente.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Agente, para darmos os louros a quem de direito, esta coluna estava no blogdokayser.blogspot.com/
Sds,