sábado, novembro 24, 2007

Mais um abacaxi


A polêmica durará anos até que se descubra que não faz sentido mesmo

No site G1 li uma matéria sobre o filme "Cleópatra" que me levou a refletir sobre o cinema brasileiro. Pincei algumas linha e já tenho meu veredito.
“Espero que vocês tenham paciência com o filme, que o tolerem. Para
gostar de alguma coisa tem que ter paciência
”, discursou o veterano
cineasta Julio Bressane.
Bressane destacou que o filme é “uma versão lírica, musical e certamente trágica” da vida da rainha do Egito. “Não deu pra entender a proposta do diretor, que tentou fazer algo
diferente. Não tive paciência para ficar até o fim”, disse a analista
de sistemas Carla Nunes. “É uma Cleópatra latina, sentimental, passional. Criei um sotaque, fizemos uma representação das representações já feitas”, diz o diretor. Sei.
Não vi e não gostei. trata-se de mais um abacaxi típico de um segmento de cineastas que insistem em fazer maus filmes, levam ao extremo o bordão de que arte tem de chocar, provocar reações do público. Por que não fazer filmes interessantes com bons roteiros e diálogos racionais e verdadeiros?
Vivem noutra dimensão e são nutridos por incentivos e verbas públicas, não aceito e não concordo. Eu só prestigio o bom cinema, o bom filme. Desculpe, mas não verei esta caricatura de produção cultural chamado "Cleópatra".


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