quinta-feira, novembro 15, 2007

Day after


Em cima do laço ela quiz negociar, não levou

A desgovernadora Tia Yeda veio à imprensa finalmente após a chinelada que recebeu da Assembléia ontem. Não mudou seu estilo, reafirmou sua arrogância e prepotência. Sinalizou que cortará incentivos fiscais e créditos de ICM, isto deixa claro que isenta sua "base" e responsabiliza o empresariado por "seduzir" seus pares contra o maior aumento de impostos da história.
Segundo seu entendimento, alguns da base aliada se uniram "à oposição absolutamente radical" e impediu mais uma semana de discussão. Até os jacarandás da Praça da Matriz sabem que isto é lorota. Yeda teve tempo suficiente para na política transitar seu pacote durante duas semanas. Na semana passada, por exemplo, percorreu os veículos de comunicação praguejando o PT e reiterando que não iria mexer no pacote. Não existiria plano "B". Ora, não havendo negociação possível e não havendo alternativa à base, para que mais uma semana?
Na realidade as conversas para aprovação do pacotaço foram muito mal conduzidas, Adilson Troca (PMDB) e Záchia (PMDB) são anões políticos sem condições de conduzir a magnitude de suas responsabilidades como líder do governo e chefe da Casa Civil respectivamente. Blefaram com assuntos sérios e foram pro tudo ou nada. No cassino da política este tipo de iniciativa dura pouco.
Foi uma derrota política e que terá muitas repercussões. Tia Yeda tem uma péssima imagem entre os gaúchos, apior de um governador no primeiro anos de mandato em toda a história, não tem base aliada na Assembléia como a votação do pacote deixo explícito e por último envolvido em escândalos de corrupção.


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