A polêmica está instaurada. O deputado petista Daniel Bordignon protocolou projeto de lei que restabelece uma estrofe ao Hino Rio-Grandense surrupiada durante a ditadura. Ditadores, como todos sabem são chegados a uma demagogia deste tipo, e sempre encontram um lacaio que lhes dê serventia para seus delírios autoritários. Retirar uma estrofe do Hino é o fim da picada.
A estrofe retirada fala do assombro dos tiranos, talvez tenha sido isto que levou a um deputado arenista a fazer a lei que define o ficialmente nosso Hino. Mas lembro que no Hino da Independência, o que Brizola mais gostava, dizia expressamente "Ou viver à pátria livre, ou morrer pelo Brasil" nunca foi alterado e me parece até mais subversivo, embora ninguém mais o cante. Dizem que pichar um muro com esta frase foi a primeira "ação terrorista" de Carlos Mariguela.
Bem, o resgate da estrofe proposta por bordignon é uma boa iniciativa para pautarmos as barbaridades praticadas pela ditadura e reafirmarmos os valores da democracia e da república, belas heranças dos gregos e romanos.
3 comentários:
Carlos Marighella, o revolucionário brasileiro, nunca fez "ação terrorista". Essa linguagem era usada pela repressão para desmoralizar os combatentes da liberdade.
ato falho cristóvão, tipo água mole em pedra dura...
Coloquei a ação terrorista entre aspas agora para ficar clara a intenção irônica, pois só os milicos poderiam classificar uma pichação como terrorismo não é mesmo?
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