terça-feira, setembro 18, 2007

CPMF pode ser reprovada



A oposição ao governo Lula no congresso tem se esforçado sem sucesso há cinco anos para travar e boicotar o governo naquelas duas casas. Buscaram arranhar de várias formas a imagem do presidente, tentando envolvê-lo nos escândalos que se sucederam. Tudo em vão, Lula permanece monolítico, firme como uma rocha e com uma aceitação na população muito acima de qualquer prognóstico prévio.
Agora iniciou-se mais uma tentativa dos sem-poder. Hoje escutando a Band FM um comentário de Diego Casagrande (não irei adjetivá-lo por pedido do meu amigo e jornalista Rodrigo Becker) sobre a pauta da CPMF no congresso, me dei conta do que os raivosos estão tramando. Na verdade a oposição percebeu que a força de Lula está na tranferência de renda aos mais pobres e alicerçada nas políticas sociais do governo. Estas políticas sociais são regadas por recursos oriundos de impostos como a CPMF.
Aqui paro para apresentar uma estatística reveladora. A proporção de crianças de 5 a 6 anos de idade que estavam fora da escola em 2006 foi de 12,4% e 11%, respectivamente, bem abaixo dos valores de 1996 (35,2% e 33%), a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais de idade caiu 4,3 pontos percentuais de 1996 para 2006, sendo que que foi mais forte no Nordeste (de 27,3% em 1996 para 18,9% em 2006). A razão destes índices animadores da educação especialmente no nordeste é justamente a Bolsa Escola que vincula o benefício pecuniário ao vínculo escolar.
Voltando para a CPMF. A oposição compreendeu esta equação muito bem e aponta pela boca de Dieguinho que as despesas do governo cresceram enormemente, por isto terminar a cobrança do mais justo dos impostos. Ora cresceu o gasto onde? Justamente nas áreas sociais e de infraestrutura. Porque não diz a oposição que quer matar de sede o governo e terminar as principais iniciativas de sucesso? Porque lhes falta coragem, culhões. Não passam de golpistas e rancorosos que não conseguem viabilizar um discurso de oposição ou uma alternativa séria para a sucessão presidencial.
Vida longa à CPMF.


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