Os sintomas são explícitos, boatos aqui e ali, desmentidos e notícias esparsas em diferentes jornais em diferentes países. Tem sido assim desde o início do ano e para mim, confirma que haverá guerra contra o Irã, mas não como foi efetivada no Afeganistão e Iraque.
Os EUA já entenderam que entraram numa gelada no Iraque, a batalha de ocupação foi uma barbada com poucas baixas e sem chance para o exército regular de Saddam Hussein, piada televisionada. A força(?) aérea iraquiana não conseguiu tirar um só avião do chão para deter o avanço americano! E a esquadra era formada só de aviões modernos e potentes.
O que veio depois é que começa a esbranquiçar as cabeças do pentágono. A situação se agrava e o país já está dentro de uma guerra civil com o exército americano na linha de tiro. A vida no país está cada dia mais difícil e coisas banais como abastecimento de combustível para automóveis, por mais irônico que seja, está um caos e não existe muita esperança no horizonte. Só existe uma coisa operando regularmente no Iraque pós-ocupação a extração de petróleo para exportação. O resto não é prioridade americana. Depois não entendem o ódio do povo "libertado".
Mas acredito que a estratégia para o Irã será diferente. Desta vez os ianques irão usar a tática de guerra do estado sionista. Israel sob o pretesto de ter dois soldados seqüestrados no sul do Líbano pelo Hezbolah no ano passado, invadiu o país mas com alvos bem definidos. O discurso era contra o Hezbolah, mas na verdade Israel aproveitou o ensejo e destruiu a infraestrutura do Líbano. Portos, estradas, aeroportos, usinas elétricas foram soterrados pelos bombardeios sionistas. Não havia um só terrorista naqueles alvos.
O objetivo de Israel, na verdade, era não permitir que um estado árabe vizinho tivesse qualquer desenvolvimento econômico ou progresso na região. O objetivo era a destruição econômica de um adversário político, mas também econômico. O Líbano, já combalido pela sua longa guerra civil, patrocinada pelos EUA, Israel e ex-URSS, agora sofre mais um pouco com a laceração judia.
No Irã, desde 79 um advesário da política americana na região, a coisa será parecida. Com o aval da ONU que impôs sanções ao Irã devido a seu programa nuclear bastante semelhante ao brasileiro (que inclusive não permitiu, como Brasil, vistoria nas suas usinas também!), os EUA serão implacáveis. O país será bombardeado sem que nenhum americano morra, será uma guerra sem sangue WASP (White, American, Saxonian, Protestant), mas os alvos não serão os locais de enrriquecimento de urânio. O alvo será a infraestrutura do país.
Um comentário:
Poderá sim ser uma ação do exército de Israel, não dos EUA (claro, este dando suporte). E creio que serão usadas bombas nucleares de baixa potência. A coisa será para aniquilar mesmo. Porpem, quero ver qual será a resposta do mundo a mais esta barbárie.
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