Festa na alcatéia
O deputado Berfran Rosado (PPS) tem se caracterizado como o porta-voz do grande capital nas questões mais polêmicas que estão em pauta atualmente, como exemplo a defesa intransigente do plantio de eucaliptos de forma desregulamentada e sua posição favorável a prorrogação antecipada das concessões rodoviárias.
Pois o governo da tia Yeda e seus cúmplices na assembléia deram a relatoria da CPI dos Pedágios proposto pela oposição a Berfran, o paladino de Rosário. É o lobo cuidando das ovelhas, o cidadão foi um dos mentores intelectuais das concessões durante o entreguista governo Britto.
A máscara caiu quando Rosane Oliveira (!) inquiriu o deputado sobre as planilhas de tráfego para analisar custos, avaliar a justiça dos preços e o equilíbrio dos contratos. Berfran disse que não iria se ater a esta questão e Rosane insistiu (!) perguntando como o deputado saberia a situação de execução do contrato sem solicitar estes números, silêncio. O garboso não sabia o que dizer e o embaraço foi completo, tanto de Rosane que percebeu que foi além do que seus editores gostariam, quanto de Berfran que se viu num mato sem cachorro.
Vivemos num momento em que o secretário de infra-estrutura Daniel Andrade declara que: "o usuário não se importa de pagar o pedágio" e todos acham lindo e batem palmas. Pergunto, a quem o douto secretário perguntou sobre isto? Em que mundo ele vive?
Imaginem a bolada de dinheiro envolvida nesta discussão, a renovação das concessões seria um prêmio para as construtoras que não correriam o risco de perder seus contratos durante a gestão de um governo não tão dócil aos empresários, não se me entendem?
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3 comentários:
O pior, é que tem dois polos que não são controlados pela AGERGS e sim pela ANTT. O de Pelotas, foi entregue de bandeija para o governo FHC pelo Olívio. Caiu no colo do Padilha que o liberou imediatamente, sem que a concessionária precisasse fazer nenhuma correção nas estradas. Agora, nas proximidades do pedário do Cristal, a estrada está totalmente esburacada! Asfaltaram com açúcar - não resiste a uma chuvinha...
Podem falar mal do Brito, mas neste caso ele estava certo. Ele não liberou o contrato para a Ecosul sem que esta fizesse as correções que se faziam necessárias, antes de iniciar a cobrança. Olívio lavou as mãos e devolveu ao governo federal.
No meu entendimento, não foi correto!
putz... ser encurralado pela rosane de oliveira???
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