Os dados concretos eliminam qualquer dúvida ou sofismas, a mídia brasileira é elitizada e golpista. A revista Carta Capital desta semana apresenta os dados de pesquisa do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) sobre a cobertura jornalística entre 2002 e 2006.
No gráfico acima é simples de se perceber que a abordagem negativa do candidato Lula (linha azul) na cobertura do Estadão ficou próximo dos 20%, muito abaixo do resultado eleitoral no primeiro e segundo turnos, mostrando claramente a intenção de influenciar a opinião pública contra a reeleição do presidente.
Por outro lado, poderia ser uma posição ideológica do editorial do jornalão, mas os números abaixo mostram uma realidade diversa:
A senadora Heloísa Helena mereceu por parte do Estadão tratamento VIP com matérias negativas em média apenas 5% da vezes, claramente não se trata de opção ideológica do jornal, mas tentativa de projetá-la para desgastar o eleitorado de Lula.
Tenho defendido no blog de longa data o fim da hipocrisia da mídia que se posiciona imparcial num falso modelo americano de imprensa, a imprensa deve ter opinião e assumi-la publicamente. Seria mais honesto e democrático.
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