quinta-feira, outubro 04, 2007

Banqueiro amigo de FHC condenado

Destino do amigo de FHC: cadeia ou Mônaco


A notícia do dia para mim hoje foi a condenação do banqueiro e vigarista Ângelo Calmon de Sá. Sei que chamar banqueiro de vigarista é uma redundância, mas no Brasil sendo redundância ou não é inédito.
Calmon de Sá foi Ministro da Indústria e Comércio de Geisel, em plena ditadura, e era o dono do Banco Econômico que em 1995 sofreu intervenção do Banco Central e constatou irregularidades financeiras com câmbio. O Econômico foi o primeiro grande banco brasileiro beneficiado pelo PROER, programa criado no governo FHC para salvar bancos privados da bancarrota. Na intervenção do Banco Central foi encontrada a famosa "Pasta Rosa" em que se encontrava o nome de 26 candidatos para as eleições de 1990 e que receberam contribuições da instituição, o que na época era proibido. Ninguém foi punido.
Calmon pode pegar 13 anos de cana, mas como nem tudo é o que parece, ainda há possibilidade de recurso à sentença ou Calmon pode fugir como fez outro amigo de FHC, Salvatore Cachiola.


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