Medidas Desesperadas

Acabou o romance, agora a realidade!

Medidas desesperadas é como adjetivou a revista The Economist hoje sobre a crise americana e a baixa na taxa de juros anunciado pela manhã. O Federal Reserve resolveu baixar em 0,75 pontos percentuais a taxa de juros nos EUA para evitar uma recessão grande como estava sendo previsto.
A crise é grande e ontem o presidente Bush anunciou um pacote que ninguém entendeu, o mercado teria reagido com descaso por sua inocuidade e falta de objetividade. O presidente Bush parece estar perdido e na mão de gente que não consegue conter a sangria desatada em que atirou o seu país.
A revista especula que até o final do mês a taxa de juros cairá mais 0,3 pontos percentuais e diz que "as condições do mercado financeiro continua a se deteriorar". O problema para nós e outros países é que uma queda na economia americana significa menos exportações e queda nas economias paralelas. O Brasil em grande esforço nos últimos anos ampliou a carteira de exportações brasileiras e foi muito criticada por FHC, mas agora ter apenas 20% num mercado vacilante nos garante estabilidade por mais tempo.
Aliás, será que a grande mídia agora irá reproduzir as entrevistas de FHC criticando a política externa brasileira que previlegiou China, India e outros? Duvido.
O desespero é grande para Bush, em plena campanha de prévias, o Iraque do jeito que o diabo gosta e a economia indo pro beleléu. Desta vez nem a mágica dos votos do irmão Jeb irão salvar os republicanos que devem começar a limpara as mesas para um democrata. Nada de comemorações, pois os democratas americanos são tão canalhas quanto seus amigos republicanos.

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