sexta-feira, janeiro 25, 2008

Mídia vende pânico


Pânico da Febre Amarela foi fabricado.

A cobertura sobre a Febre Amarela tem me provocado, mas ainda não tinha me inspirado para escrever sobre isto. Desde o princípio a coisa começou mal, parecia a fabricação da "crise aérea". Um bombardeamento sobre o nada de forma muito forte.
Os casos são mínimos, só tiveram manifestação em que se embrenhou na mata e não há necessidade de vacinação para quem mora em área urbana e não vai dar uma de Tarzan. Resultado: no estado de Goiás já se vacinou o equivalente a toda população do estado!!! E continuam vacinando!
Os jornais televisivos começaram a advertir que é perigoso se vacinar novamente antes de dez anos só na segunda semana da novela, este foi o fator mais importante. A mídia semeou o pânico e saiu tentando conter a massa, sem sucesso. É uma irresponsabilidade que virará caso de estudo no futuro. A previsão dos urubus, talvez era a falta de vacinas e a turba insandecida gritando por vacina, mas isto não ocorreu.

Jornal Hora do Povo
Vi na televisão pessoas que sempre residiram na cidade de São Paulo e que não pretendem viajar desesperadas, em filas para se vacinarem, alegando que tinham direito. Certamente não tinham necessidade e se expõem aos efeitos adversos de uma vacina com vírus vivo”, afirmou Adib Jatene, em artigo na “Folha de S. Paulo”, ressaltando que “nos últimos quatro anos, foram registrados pelo sistema de informação de efeitos adversos pós-vacinação 478 casos (muito mais que os 349 casos de febre amarela registrados em 12 anos), desde reações simples até exantemas generalizados, febre alta e, em dois casos, meningite”. O ex-ministro conclui seu artigo afirmando que “em um país em que freqüentemente se busca desmoralizar iniciativas governamentais, disseminando desconfiança na palavra oficial, que se preserve a seriedade com que são tratados assuntos como a febre amarela. Nunca é demais ressaltar a luta por recursos para o setor, seriamente afetada pela decisão -inegavelmente democrática, mas, sem dúvida, perversa - que permitiu retirar R$ 40 bilhões destinados a atender a população de baixa renda e entregá-los a empresas e parcelas da população mais bem aquinhoadas, causando sério risco ao esquema financeiro para o setor”.
Esta manobra mostra como será o próximo período com eleições municipais e depois a sucessão de Lula. Vai ser uma loucura, a mídia tentando encaixar um mote de desgaste a qualquer preço, vai ser um porre.


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Um comentário:

Jean Scharlau disse...

A hora do espanto XXXIV...