Três dicas

Naveguei por aí e recolhi estes links geniais. O primeiro é de rir e trás George War Bush como protagonista e é simplesmente hilário. Depois vem um manual alemão sobre maternidade, não precisa entender o idioma para se dar conta que a coisa foi feita para idiotas.





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Algo está errado, muito errado. Tenho visto os quadros de previsão do tempo nos telejornais e fico pasmo. Porto Alegre aparece como a capital mais quente de todo o país! Mas como? Estamos no paralelo 30 sul! Aqui está mais calor que Manaus, que se situa sobre o equador.

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O vídeo de Saddam

Os EUA permitiram o vazamento do vídeo da execução de Saddam Hussein, isto parece claro. Imaginem a quantidade de rumores conspiratórios sobre a morte do ditador Iraquiano que adviriam caso sua morte não ficasse evidente. A CIA prefere um mito morto, realmente morto que um mito semi-morto.

Com toda a segurança na execução, o segredo envolvido, alguém acha que seria permitido filmar o enforcamento por meio de um celular sem o conhecimento das autoridades? O governo não poderia divulgar as imagens, embora as tenha filmado oficialmente, pois seria crueldade. Deste modo, fingir que alguém enganou a segurança parece mais humanitário, embora inverossímil. Não vi o vídeo, mas está aí para aqueles que são mais sanguinários que eu.

Meu pai sempre dizia que não importa o que se lê, mas como se lê. É fato.



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Mais Rigotto

Fiquei contrariado com o ponto de vista de ZH e sua complacência com que tratou o ex-governador e seu governo. O Rio Grande do Sul passou a ter mais um governador ruim na sua larga galeria. Germano Rigotto é pintado com cores coloridas como um estadista, um Adenauer dos Pampas, o homem que teria "pacificado"o estado e outros elogios igualmente vazios e falaciosos.

Rigotto fez um governo ruim, muito ruim e para uma gama enorme de gaúchos. Os resultados eleitorais apontam isto, há uma discrepância entre as avaliações e editoriais com o que ocorreu nestas eleições. Vejamos, o governador sequer foi ao segundo turno, seu vice não se elegeu deputado estadual! As urnas avaliaram Rigotto e seu governo.

O ex-governador afirmava desde a campanha de forma forte e incisiva que era a favor da guerra fiscal, que entraria nesta guerra para ganhar! Pelos números da economia quatro anos após se constata que ele perdeu, ou melhor, nós perdemos. Outra galhofa de Rigotto foi a promessa de um posto de saúde por quilômetro e o resultado foi que não somente isto não ocorreu como jamais em quatro anos cumpriu o mínimo orçamentário para a saúde. A principal obra de seu governo melancolicamente não foi concluída, a Rota do Sol, mas isto não o impediu de inaugurá-la várias vezes em vários municípios às margens da rodovia. Aposto que chorou em todas as solenidades.

Rigotto não cumpriu nenhum dos indicadores mínimos em seu governo tanto em saúde, como educação, não pagou precatórios, fornecedores gerais, ou seja aplicou calote em vários segmentos, mas insistiu sistematicamente em colocar em dia os débitos federias tornando o RS proporcionalmente com menos pendências neste âmbito. Só não possui débitos de marqueting, este eram pagos em dia. Isto explica as lindas fotos do governador em todos os jornais da capital. Ficou devendo aos gaúchos a divulgação dos números passados para a equipe de transição e que não chegaram ao público, mas ouve-se que o rombo é enorme. Sem precedentes.

Seu erro foi a omissão, tem pânico de polêmica e fugiu de todas que pode, não enfrentou nenhum dos graves problemas do estado de forma altiva. Para manter maioria na assembléia e calmaria política atirou seu partido ao ostracismo e fez da distribuição de cargos seu único instrumento. Postergou os problemas estruturais e vendeu sua alma ao diabo com o aumento de impostos encaminhando seu isolamento e o resultado recebido na eleição sendo traído pelo ovo da serpente gestado dentro de seu gabinete, o PSDB.

Teve o que mereceu e logo será esquecido, mas chagas irão demorar a sarar.

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Pergunta pro Feijó

Narizinho abre um novo tempo de entendimento e participação, quando lhe perguntam sobre um assunto espinhoso, destes que é mais fácil perguntar que responder, ela manda perguntar pro Feijó.

Bem, poderia ser muito pior. Ela poderia partir pra violência ou xingar a mãe, estas seriam hipóteses muito ruins tendo em vista que responder seria completamente fora de questão. Trata-se de um novo jeito de governar e de um governo que busca o entendimento, é o novo.

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Os Tenque e os Jaque

Quem é casado sabe do que vou falar, não há cristão na terra que não passe por estas situações que fazem rir anos depois, muitos anos depois.

A lista dos tenque é sempre grande, maior do que a nossa capacidade resolutiva ou financeira, mas "tem que fazer isto...", "tem que comprar aquilo...", e coisa e tal.

Em geral tentam te convencer que não sabem como a humanidade sobreviveu até aqui sem aquilo que está na lista dos tenque.

Tenque isto e aquilo, é um desespero. Nas férias os tenque aumentam na proporção do teu tempo de lazer ou interesse naquela rara programação boa da TV. É sempre assim, não tem erro.

O brabo é que volta e meia a gente cai nessa. Depois se arrepende, mas já é tarde. A gente se esforça e diminui uma atividade na lista dos tenque e se sente um vencedor. Neste instante, neste preciso instante é que vem o jaque.

Já que vais fazer isto, aproveita e... parece que o tempo para e o diabinho fica rindo da tua cara dizendo, "bem feito!" A lista do tenque traz sempre um conjunto de ações implícitas e não reveladas, os jaques.

Tenques ou jaques, não importa, são sempre contra ti, sempre.

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ZH e o amor por Rigotto

É algo de lembrar para sempre o levantamento que ZH fez da herança legado por Rigotto para Yeda. Eu particularmente vou recortar e guardar, nunca vi nada mais constrangedor e adesista que a matéria de duas páginas publicada no dia 31/01.

Nem a comunicação do palácio poderia pintar as questões do estado de mais rosa do que está publicado. O assunto dos últimos dias foi o déficit e a crise do estado, ZH conseguiu não apontar qual o tamanho do rombo e mais, apresentou o valor do déficit de Olívio para Rigotto como maquiado, mas não expressou a quantia herdada por Yeda. simplesmente omitiu a notícia mais importante da semana.

Ao longo do jornal apareceram frase surreais, do tipo "Rigotto sai nos braços do povo" ou "Rigotto sai prestigiado", inacreditável. A imagem de apaziguador, seja lá o que for isto, e bom moço, fotos de Rigotto em toda edição mostram que seu tratamento de botox está lhe custando uma fortuna, sua esposa parecia inconsolável, chorosa num vestido pra lá de brega mas apontado como "in". Hahahaha. Ridículo.

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Um plano B para Narizinho

Bem, Narizinho disse que estava tudo escrito e que bastava ler. O problema que ela falou diferente do que tinha escrito e estamos conversados, caso não tenha gostado, basta sair do governo. Mas, ninguém que eu conheça está no governo. Como a gente faz pro governo sair da gente?!

Ela disse que não tinha plano B, ou era o pacotaço ou nada. Lembram da história de ter uma só bala na espingarda.... Pois não passou o pacotaço que iria zerar o déficit do estado em 2 anos. E agora?

Bem, minha singela opinião é a seguinte: Como precisava aumentar impostos para zerar em dois anos e que Narizinho declarou que faria tudo para resolver a crise do estado proponho que ela zere o déficit em 4 anos sem aumenta-los, e faz um sacrifício de seu mandato e entrega o tacape com as contas em dia, que tal?

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Recesso de final de ano

Pessoal, peço desculpas a todos mas entro em um breve recesso neste final de ano. estarei em Mariluz filando hospedagem da sogra querida. Como esta praia do litoral gaúcho não existe, é um não lugar, acredito que não poderei postar mais este ano.

Não é um final de ano qualquer, muita coisa acontecendo e eu longe dos teclados, isto vai me provocar uma enorme angústia. Continuem mandando comentários e mails, na volta recupero o tempo perdido.

A todos uma passagem de ano maravilhosa e que 2007 esteja repleto de realizações e sonhos realizados. Fui.

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Compra de votos na assembléia e a traição

A cena não é nova, novo mesmo é o enfoque da mídia. É notícia que a busca de votos favoráveis ao pacotaço de Yeda envolve cargos não preenchidos inclusive de primeiro escalão. Carlos Sperotto da FARSUL, Paulo Tigre da FIERGS e outros passaram o dia na assembléia tentando reverter a tendência de aprovação.

Os empresários tentam buscar o tempo perdido, pois nada fizeram durante toda esta semana e a passada e agora no afogadilho fazem cena na defesa contra o aumento de impostos.

Os empresários pecaram pela omissão, o mais covarde dos pecados políticos. Deixaram de pressionar e de alertar a população que neste período ainda está entorpecida devido às festas de final de ano. Existe a possibilidade, é claro, de isto tudo ser apenas um teatrinho em troca de algumas privatizações, mas mesmo assim o traído é o de sempre, o povo.

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Próxima mentira de Narizinho

Diz o provérbio que é impossível mentir uma só vez, quem usa deste tipo de subterfúgio acaba por ter de mentir novamente para sustenta-lo. Os gaúchos que votaram em Yeda devem estar com um gosto amargo na boca, não por falta de aviso. A traição e sua prima, a mentira, se instalaram na transição ao futuro governo(?) dos gaúchos.

Aqui vai novo alerta, Yeda vai mentir de novo. Logo após a posse irá anunciar a venda de ações de estatais, contrário ao que disse insistentemente na campanha. Yeda na TV falava que existia uma campanha sórdida contra ela acusando-a de querer privatizar ao contrário do que afirmava durante toda a campanha. Coitadinha, era vítima de uma verdade.

Boatos afirmam que as privatizações não entraram neste pacotaço fiscal apenas por uma questão estratégica, pois Yeda na verdade queria aplicar a máxima maquiavélica de que mal se faz de uma só vez. Seus aliados avaliaram que seria mais complicado de aprovar tudo caso se optasse por misturar pacote fiscal e privatização. Isto explica o silêncio dos empresários em relação ao aumento dos impostos.

Yeda reuniu-se com a FIERGS, FEDERASUL, FARSUL, FECOMÉRCIO e outras três dias antes do anúncio, antes mesmo de conversar com a base "aliada", nesta reunião dizem que a pauta era a partilha do estado e a estratégia para os pacotes. Os empresários teriam se comprometido de silenciar previamente ao anúncio e que fariam pequena oposição ao aumento dos impostos, mas que exigiam pesada venda do patrimônio. Dizem também que a bronca de Feijó seria que o Banrisul estaria fora dos planos, pode ser.

As bases ou a veracidade disto só o tempo dirá, mas a mídia já prepara terreno. O pacotaço é classificado como o mais duro da história do estado, nem Perachi teria sido tão duro. O que isto significa? Nada, apenas palavreado para encher pauta. Estas argumentações abrem a brecha para a discussão do problema estrutural do estado, mas sem falar no caos da herança de Rigotto nem da mentira eleitoral.

Preparem-se, a privataria vem aí, e se acertada com os setores

"produtivos" já sabemos que a preços camaradas e com garantias de lucro imediato! A justificativa está montado neste pacote de dezembro, encher o fundo de aposentadoria... vai dividir os servidores? Yeda conta com isto.

Quem viver verá.

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Balada de uma pistoleira

A imprensa camarada repercute o impacto do tarifaço de Narizinho, entrevistas moderadas e palavras palatáveis por todos os lados e dito setor produtivo ou empresarial parece ter acordado ou retornado de férias.

Agora, quase dez dias após o inicio dos primeiros boatos e indícios de aumento de imposto FEDERASUL e FIERGS levantam a voz envergonhados. A FECOMÉRCIO parece que criticou também, mas nada repercutiu e seu site não permite assessar a notícia de release.

Ontrem as rádios entrevistaram a oposição apenas para cumprir tabela e se deram mal, os deputados Estilac Xavier e Adão Vilaverde do PT monopolizaram os debates que escutei mostrando que estão afiados e com um discursos persuasivo sobre a questão, mas nos jornais nada de debate, apenas justificativas ao tarifaço.

Na coluna de Rosane Oliveira de hoje a primeira mensão a mentira de Narizinho veio de Cézas Busatto (PPS) que disse "Mesmo que esteja quebrando um compromisso de campanha, a governadora
faz o jogo da verdade ao expor a situação das contas públicas e propõe
medidas para implantar o realismo orçamentário", ou seja cita a mentira mas justifica as medidas. Está liberado para mentir desde que se ganhe a eleição.

Outra périla veio do empresário político Luiz Roberto Ponte que na maior cara de pau declara que "Sou a favor do aumento das alíquotas de energia, combustível e comunicação para o setor particular, não para o setor produtivo", ou seja que apoia aumento de impostos apenas para a população e não para os empresários, ou seja, rico não deve pagar imposto.

A imprensa com sua cobertura parcial não foi capaz de prever como será a votação do pacote, o fato foi omitido completamente, ninguém arrisca rpognóstico, o que é muito estranho. Oremos.

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"É um fracasso!"

Um fracasso, foi assim que o vice-governador eleito na chapa de Yeda classificou o pacotaço de ontem. Ele, como nós, só ficou sabendo de conteúdo após a futura governadora se pronunciar. Que maravilha.

A FEDERASUL declarou na voz de seu residente que foi surpreendido com as medidas a serem adotadas por Yeda e teme a migração de empresas para outros estados, principalmente a de metal-mecânica que já tem hoje defasagem fiscal em relação a Santa Catarina e SÀo Paulo, pelo menos.

A FARSUL de Sperotto nada disse, teme perder o secretário da agricultura. Para a FARSUL é mais importante um cargo no executivo que idealismo na oposição, é o direitismo de resultados. O constrangimento nas bases que elegeram Narizinho é imenso, seu próprio partido deve liberar para voterem o pacote de acordo com suas convicções...

É um Fracasso, sem dúvidas e o que prevíamos está em curso. Todos os meios de comunicação estão na busca de justificar e qualificam as ações como "dura"porém "necessárias", sem qualquer explicação pormenorizada e nenhuma palavra sobre a mentira e o estelionato eleitoral.





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Yeda e sua mentira

Alguma dúvida? Yeda é definitivamente tudo aquilo que diziam dela. A partir de hoje todos irão justificar as medidas como necessárias e ningué irá apontar as mentiras ditas na campanha. Além de aumentar os impostos, congelou os salários e se apropriou do fundo de garantia dos servidores.

O futuro governo promete horrores, exatamente como na campanha, mas os gaúchos não devem esperar muito de Narizinho, serão longos quatro anos.

Ontem no anúncio chegou a atribuir sua eleição à sorte e que contava com ela para suas medidas e darem certo! Incrível, mentiu e conta com as estrelas. Disse ainda que os críticos choram para um caixão fechado e vazio, exato! Fechado e vazio como seu governo e seu novo jeito de governar.





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Final Melancólico

O governo Rigotto termina melancolicamente. Foi uma sucessão de fracassos em todas as áreas por não enfrentar nenhuma situação de modo convincente, a vaidade do governador o impedia de ser impopular.

Diz a lenda que ele escolhia pessoalmente as fotos que iriam ser enviadas para a imprensa e que quando era publicada alguma que não era de seu agradado ligava diretamente para as redações, sua preocupação era não prejudicar sua imagem, mas passa para a história como um chorão que não teve pulso nas horas mais necessárias.

Seu governo foi um fracasso tão absoluto que o seu vice governador, Antônio Holfeld, sequer conseguiu se eleger deputado estadual! Holfeld trocou o PSDB pelo PMDB para ampliar suas chances e mesmo assim fracassou, como fracassou seu governo. Além disto, conseguiu a façanha de sequer ir para o segundo turno das eleições, abrindo espaço para seu arquinimigo, o PT, e uma dissidência que o traiu atancando seu governo desavergonhadamente apesar de ter participado dele, o PSDB.

Rigotto sempre deixou claro que a obra de seu governo seria a Rota do Sol que uniria sua natal Caxias do Sul com o litoral gaúcho e ao final de sua gestão a obra permanece inacabada, era praticamente a única obra decente de seu governo.





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Narizinho mentiu

Confirmado, Narizinho quer mesmo transformar o Rio Grande do Sul no Sítio do Pica-Pau Amarelo com suas reinações e quem não gostar que saia do governo. Mas e quem não está no governo e não gostou?
O povo que se exploda, vai ter aumento de impostos e ninguém foi avisado, Narizinho vai ficar conhecida por suas reinações e por ser uma versão de PINÓCHIO de pantalhas. Ou seja além de ser personagem de Monteiro Lobato é mentirosa como o boneco falante. Até o final de seu governo a chamaremos de Narigão, pois se nem assumiu e já mentiu para todos, imaginem ao longo do mandato.
Mentiu, mas era pra ganhar a eleição. Estou de olho na mídia para ver o que será dito e como, estamos de olho.
A BAND assume como um remédio amargo,m as necessário. Até os postes da avenida Oswaldo Aranha sabe disto. Não se trata disto, se trata da mentira e do estelionato.

Cinismo tem limites!

O portal Clic RBS de hoje faz um quiz interessante, pergunta: Como você avalia a possibilidade de a governadora eleita prorrogar a elevação do ICMS? Pode uma questão destas ter uma abordagem mais branda?

O quiz está na parte de baixo da página ao lado direito, ou seja o último lugar olhado pelo internauta que inicia uma leitura no alto à esquerda. A questão não é se você está a fim de um novo aumento de impostos ou se o que voce acha da governadora mentir para se eleger.

A RBS está cada vez mais comprometida, assim como as entidades empresariais que silenciam descaradamente e rasgam as suas bandeiras mais caras que foi a luta contra os aumentos de impostos. Empresário e a RBS só são contra os aumentos de impostos feitos por administração populares, entenderam? Elles podem.





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Ditadura burra

Tem certas coisa que só acontecem no Brasil, chega a ser cômico a maneira como os governantes distorcem os fatos de forma a melhor lhes convir, reproduzi abaixo matéria de Estadão ainda de 2006 e que me levou às gargalhadas.

Documentos produzidos pelo Centro de Informações do Exército (CIE) em 1975 e inéditos até hoje fazem apologia do trabalho dos integrantes do DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura acusado de torturar presos políticos, e acusam o PCB de tentar difamá-los. Os textos confidenciais, guardados no Arquivo Nacional e aos quais o Estado teve acesso, mostram a irritação dos militares pela campanha “padronizada e orientada pelo PCB, com a finalidade de atingir os principais órgãos de combate à subversão”.
Parentes de “conhecidos e perigosos terroristas”, segundo o CIE, tentavam destruir “a imagem positiva” que os agentes do DOI-Codi “conquistaram na opinião pública pelo êxito obtido exatamente nesse combate”.
“O heroísmo, a abnegação e desprendimento na dedicação ao serviço de nossa pátria, o sacrifício da própria vida, todos esses aspectos do punhado de abnegados defensores do País que compuseram e compõem esses órgãos são transformados para considerá-los como ‘indivíduos bêbados, que não respeitam ninguém, desumanos, algozes, torturadores, sádicos, que ameaçam os familiares indefesos, inclusive filhos menores’”, diz o Relatório Periódico de Informações do Ministério do Exército do período de 1 a 31 de março de 1975, guardado no Arquivo Nacional, em Brasília, sob o registro ACE 82027/75.
Segundo o relatório, os adversários agiam de forma articulada para espalhar informações contra a ditadura. “Os políticos contestadores da revolução de 64, travestidos em opositores do atual governo, sob a regência do PCB/MCI (Movimento Comunista Internacional), vêm utilizando-se desse instrumento da guerra psicológica, com real proveito, materializado na mobilização de parcela ponderável da opinião pública”, diz. “As armas utilizadas são, de preferência, o boato, a canção de protesto, a charge humorística, divulgados ora pelos meios legais, ora pelos clandestinos.”
O documento mostra a preocupação do Exército com o novo estilo de ação dos grupos que considerava subversivos. O CIE registra que as principais bandeiras eram anistia geral, revogação do AI-5, restauração do estado de direito, garantia aos direitos da pessoa humana, extinção da censura e solidariedade aos presos políticos.
Também aponta “sensível recrudescimento de ações compreendidas no contexto da guerra psicológica”. Diz que isso podia ser observado no Congresso, nos “pronunciamentos de políticos contestadores eleitos na legenda do MDB, calcados no programa mínimo do PCB, em uma orquestração que vem alcançando a mais ampla repercussão em todas as camadas sociais de nossa população”.

E isto não é uma peça de teatro de Nelson Gonçalves, foi retirado de arquivos oficiais, existiam maníacos que pensavam exatamente isto. Não é uma loucura?

Feliz Natal

Pois é Natal, mas as coisas andam estranhas. É Natal e quase todo mundo comemora, prepara ceia e desde a idade média trocam presentes. Era para ser uma festa cristã, mas se tornou apenas uma festa mercantil e pagã.

Fico impressionado com a avalanche de grinchs, elfos, e outros personagens "natalinos" que a cada ano dominam o mercado, da TV às lojas.

As coisa vão perdendo o sentido com o tempo e se transformando numa caricatura do que deveria realmente ser. Um filho de operário que visitava sua cidade natal para a realização de censo populacional ordenado por Augusto, que nasceu em uma estrebaria e que segundo as tradições iria libertar seu povo.

Enquanto todos esperavam um general guerreiro, veio um pacifista que pregava o amor e um código de ética de decência e espiritualidade.

Natal é uma festa de confraternização e júbilo por este nascimento que mudou o mundo, de lá pra cá passou a ser uma festa comercial e sem sentido.

A propósito, por que não existem presépios em shopping centers?

FELIZ NATAL PRA TODOS

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O silêncio e o pacto

Esta última semana foi reveladora do cinismo da política no estado praticada não apenas pelos próprios políticos, até aí nenhuma novidade, mas também praticado pelas entidades empresariais que representam os chamados setores produtivos do estado.

Este ano a FIERGS e a assembléia legislativa promoveram seminário com o intuito de avaliar a a situação do estado e apontar soluções e alternativas, pelo menos era este o objetivo. O Pacto pelo Rio Grande descartou como desnecessária qualquer iniciativa de manter o tarifaço de Rigotto que se encerrava neste final de ano e que era possível recuperar as finanças do estado através de iniciativas mágicas e de arrocho.

Todos os candidatos a governador foram instigados a aceitar ou foram intimados nos debates a responder se aceitariam as resoluções tiradas dos seminários, era o centro dos debates se o candidato do PT Olívio Dutra acataria as deliberações fantásticas e salvadoras que salvariam o estado ou não. Era um debate de uma só idéia, ou o Pacto ou nada!

Esta semana viu-se que o Pacto era nati morto. Durante toda esta semana se noticiou o aumento de impostos (a primeira a falar disto foi a porta voz do futuro governo, a jornalista Rosane Oliveira). Passada uma semana ninguém se manifestou. Silêncio total, nenhum deputado, quase nada na mídia, e até os coordenadores do tal Pacto silenciaram.

FARSUL, FECOMÉRCIO, FIERGS, FEDERASUL nada disseram, é como se esta semana não tivesse existido na história do Rio Grande. Por que?

Ficou claro que Yeda é o reflexo do desespero e a esperança dos setores conservadores em deter o aumento de força política eleitoral do PT, assustados com a manutenção do eleitorado ainda em níveis de disputar o poder, as elites gaúchas estão dispostas a qualquer sacrifício. Os baluartes do liberalismo na imprensa como Diego Casagrnade e Políbio Braga passaram a semana sem comentar o aumento de impostos, Zero Hora apresentou apenas notas em coluna assinada, o silêncio foi total.

O Pacto foi na realidade uma iniciativa para enquadrar o PT caso este vencesse as eleições, seria utilizado para mostrar como o partido é intransigente e etc, como ELES vencersam, ninguém se importa em colocar na lata de lixo suas próprias popostas, pois não eram realistas mesmo e cumpriram o papel de ser apenas um estepe em caso de urgência.

Se não é fato, é uma boa versão.





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