Rapinagem via software comerciais.
O Incrível Exército Blogoleone
“Durante a audiência pública do laptop escolar realizada nesta semana pelo BNDES, em São Paulo, nenhum assunto tomou tanto tempo quanto a definição do sistema operacional que rodará nos equipamentos. O governo já decidiu: o projeto não terá espaço para sistemas proprietários, isto é, software de companhias que não possam ter seus códigos manipulados. “Essa decisão não é apenas uma exigência do Ministério da Educação, é uma diretriz de governo”, disse José Guilherme Moreira Ribeiro, diretor de infraestrutura do MEC.
A indústria cultural dos EUA não gosta de software livre. A Aliança Internacional para a Propiedade Intelectual (IIPA) incluiu a Espanha entre os países piratas, também pede a seu governo que vigie vários países por promover o uso de software libre. Os acusados poderão ser escutados na próxima semana no escritório de representação comercial dos EUA, o organismo federal que elabora a temida "Lista 301 ".
As potências emergentes como India e Brasil aparecen no informe elaborado pela IIPA para o governo dos EUA. O lobby cultural (que inclui a Business Software Alliance, BSA) os acusa de promover o uso do software livre em suas administrações públicas.
Quatro países do sudeste asiático (desde a musulmana Indonésia à cristã Filipinas, pasando pela capitalista Tailandia e o comunista Vietnam) também estão na lista.
O caso do Brasil, que está há anos impulsionando sua indústria de informática, a IIPA solicita ao gobierno que use sua influência para "evitar as leis sobre o uso obligatório de software de código aberto por parte de das agências guvernamentais e as empresas públicas". (http://www.rebelion.org/noticia.php?id=101193)
Vejam como são as coisas. O governo federal está na mira de tiro dos conglomerados internacionais por adotar políticas altaneiras. É o velho imperialismo se manifestando e usando seus instrumentos para defender seus interesses.
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