sábado, dezembro 29, 2007

Um a um se rende a Lula


Quem diria!

Dá pra acreditar que Políbio Braga escreveu isto na sua coluna de hoje? Minha teoria é que ele foi abduzido por alienígenas e colocaram outro no lugar dele. Incrível.

Políbio Braga: Lula, como os brasileiros, teve um ano muito bom em 2007 e merece aplausos
O editor desta página, como todos vocês, viu e ouviu durante dez minutos, a partir das 20h desta quinta-feira, o presidente Luís Inácio Lula da Silva ocupar as telas das principais redes de TV para passar uma otimista mensagem de fim de ano para os brasileiros, ao término da qual avisou como anda seu estado de espírito:
- Sou o mais satisfeito e o mais insatisfeito dos brasileiros, porque fizemos muito, mas ainda falta fazer mais porque a dívida social é grande. Lula repetiu o que está na boca de cada brasileiro neste final de ano. A economia vai bem, o povo não vai tão bem, mas melhorou muito e sabe que pode ir melhor em 2008. Embora a economia brasileira tenha avançado em 2007 menos do que avançou a eocnomia mundial e a economia latinoamericana (leia nota liberada pela Cepal, nesta página), ainda assim o que aconteceu merece reconhecimento, apoio e aplausos. É isto. Terno azul escuro, camisa branca, gravata vermelha com bolinhas claras, mantendo um sorriso contido nos lábios, Lula abriu o discurso com repetidos agradecimentos aos "amigos, conhecidos, adversários, a todos", para em seguida avisar:
- Crescemos mais de 5% em 2007. Lula, otimista, foi logo informando que o círculo virtuoso de crescimento mal começou, porque 2008 será ainda melhor. A partir daí, o presidente foi desfiando um rosário de conquistas do seu governo: 1,9 milhões de novos empregos com carteira assinada, apenas este ano; desemprego de apenas 8,2% em 2007. Não é pouco e é verdadeiro o que Lula disse. Ao demonstrar na prática o que significa o crescimento econômico e a inclusão social promovida pelo seu governo, Lula passou a seguinte informação relevante:
- 20 milhões de brasileiros pobres, das classes C e D, viraram classe média e foram para a classe B, o que significa que entraram para a sociedade de consumo de massa. O presidente também aproveitou para falar no PAC, passou informações equivocadas sobre o desmatamento, que cresceu e não diminuiu, conforme disse. Ele também emprestou ênfase às áreas de segurança, saúde e educação, sem se referir a qualquer conquista nessas áreas, porque na verdade elas não se deram. Lula preferiu apostar no que vai fazer e desfiou números otimistas que dificilmente acontecerão. Sobre a CPMF, o presidente foi magnânimo com a oposição. Dizendo-se um democrata, garantiu que absorveu o golpe da rejeição do imposto, mas avisou que vai procurar ajuda para reencontrar o caminho do dinheiro perdido. Lula estava visivelmente feliz. Aliás, os brasileiros que ouviram o presidente também se dizem felizes com o que lhes aconteceu este ano e esperam repetir a dose no ano que vem.


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Um comentário:

Anônimo disse...

Uma correção: quem atirou no Papa foi Mehmet Ali Agca (turco); Mohamed Atta (saudita) pilotou um dos aviões que atingiram o World Trade Center.