Yeda em seu novo carro oficial
O magistério estadual em geral é formado por milhares de professores concursados ou contratados emergencialmente com um perfil bastante diversificado e comportamento político muito volátil. As sua maioria apoiou Jair Soares, Collares, Olívio, Britto, Rigotto e até Yeda pelo simples fato de que ninguém chega a Piratini sem o beneplácido do professorado gaúcho.
A ingratidão de Yeda se manifesta como uma megera insensível. Na semana passada a governadora enviou proposta de piso da categoria baseado na legislação federal que a governadora questiona no supremo (ADIN - Ação Direta de Inconstitucionalidade). A proposta federal prevê a incorporação do piso como vencimento básico a partir de 2009, Yeda acha isto demais e não incluiu no seu projeto.
Mas a pérola está na justificativa da proposta, onde o governo inadvertidamente anuncia que prepara outra proposta que versa sobre o plano de carreira do magistério. Ora, o plano de carreira foi uma conquista da categoria alcançado com muita luta e mobilização, não será um projetinho com uma maioria comprada que irá derrubá-lo. E não há sofimas, está expresso no texto como segue:
"Assim, com o presente Projeto de Lei o Governo do Estado do Rio Grande do Sul cumprirá a determinação legal de pagamento de um piso salarial para o magistério estadual já no valor de R$ 950,00, comprometendo-se a encaminhar, no ano de 2009, proposta de um novo plano de carreira e remuneração que, dentro das condições financeiras do Estado e observadas ainda as disposições das Leis n° 10.395/95 e Lei n° 12.961/08, certamente representarão ganhos salariais para a categoria, como forma de valorização dos educadores, na perspectiva da construção de uma Boa Escola Para Todos."Ou seja, Yeda no alto de sua soberba pretende colocar o magistério de joelhos. Começou com a Brigada do Coronel Mendes baixando o sarrafo na categoria em plena Praça da Matriz e agora ameaçando bulir no plano de carreira. Com a confiabilidade de Yeda e seu governo, não pairam dúvidas que qualquer mudança será no sentido de tirar do magistério ainda mais em nome do equilíbrio e do déficit zero.
Yeda aplica o equilíbrio orçamentário descumprindo com os mínimos estabelecidos na constituição tanto em saúde como educação, negando serviços ao contribuinte e arrochando o funcionalismo. Seu governo já declarou que acha muito 35% para a educação. O mesmo governo que força a barra colocando todo o orçamento da CORSAN como gastos em saúde para dar uma "encoxada" nos números. Enquanto o SUS sobrevive com verbas federais e tão somente.
Do jeio que a coisa vai os gaúchos, à exemplo dos portoalegrenses, terão mais quatro anos do mesmo. Yeda de tão ruim, sairá por boa. Eu hoje ouvi professoras felizes que receberão o décimo terceiro sem empréstimo! Uhu! O mundo não faz sentido.
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