A final, quanto custou e quem pagou?

Nós não sabemos, mas ele sabe!

Está no ar uma novela daquelas que fica só no rema-rema. A direita faceira promoveu o chamado Pacto pelo Rio Grande iniciado em maio de 2006, que tinha como pretencioso objetivo: "a construção de uma agenda mínima de ações/soluções voltadas para o enfrentamento da crise estrutural do Rio Grande do Sul". Na realidade, era uma tentativa de fazer valer uma agenda conservadora mesmo se algum partido de esquerda vencesse as eleições para o governo do estado.
Hoje lemos na coluna da Abelha Rainha que Záchia(PMDB) "reclama da vinculação do Pacto com o caso da fraude do Detran, que vem sendo feita na CPI, e alega que os valores pagos para a Pensant Consultores não saíram do Palácio Farroupilha". Ora, o deputado nos toma por idiotas! É claro que existe vinculação, basta investigar. Záchia(PMDB) preocupa-se em afastar do Palácio Piratini os pagamentos da Pensant para que Rigotto(PMDB) não seja arrastado neste mar de lama. Alguém pagou a Pensant e garanto a todos que foi recurso do erário.
Todos os envolvidos no escândalo do DETRAN estava de mãos dadas no Pacto, em especial as empresas utilizadas no esquema. Até hoje o contribuinte não sabe quanto foi gasto naquela pirotecnia e muito menos quem pagou o quê? É um escândalo!
Desde criança, aprendi que as coisas confusas só existem se servem a algum propósito. Se os gastos estão indeterminados, é certo que neste mato tem coelho. Socorro Tribunal de Contas! Socorro Ministério Público! Onde estão vocês!!??
Záchia(PMDB) deveria se prestar mais a esclarecer do que em isentar Rigotto (PMDB), e Busatto (PPS)deveria começar a explicar o Pacto com um pouco mais de detalhes.
À propósito, nenhuma das ações propostas pelo Pacto foi levada à cabo por tia Yeda(PSDB) no seu programa de governo ou implementadas após a posse. Ninguém reclamou e a direta achou até isto normal. Mas e se Olívio tivesse vencido? Alguém duvida da gritaria que se daria?
Com isto fica claro que o Pacto serviu para enriquecer alguns, como teste para o que viria depois no DETRAN e , principalmente, entrincherar um possível governo de esquerda em uma proposta conservadora.