quarta-feira, novembro 17, 2010

Devagar, muito devagar


Governo de coalisão, equação complicada.

Estou com uma sensação de que tanto no governo federal como aqui no estado as discussões de formação dos governos estão muito lentas. A coisa não anda, e não andando abre espaço ao oportunismo geral.
Tanto lá como cá a proposta é de governo de coalisão, isto não é fácil de compor e não temos tradição política deste tipo de composição. Nem os partidos, nem seus representantes entendem bem o significado de uma coalisão. Tenho absoluta certeza que o governador e a presidenta têm idéias semelhantes sobre a questão e que é bem diferente da dos seus partidos e apoiadores.
A maioria na assembléia é apenas uma das questões a serem tratadas, mas o que mais preocupa é a condução política do governo. Este governo eleito pode ter peças que compuseram outros governos, mas a música que a orquestra está tocando é outra, portanto os papéis não serão desempenhados da mesma forma.
Não porteira fechada, nem feudo. A gestão é compartilhada em vários níveis, mas a responsabilidade pela condução geral é do governador. Será que PTB, PP e outros menos cotados assimilarão este novo enfoque? A briga por espaço será substituída por briga projeto.




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Um comentário:

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