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domingo, dezembro 05, 2010

Cara de pau!

Turbinada pelo lulismo, a velha prática de trocar apoio político por cargos e benesses se mostra mais viva do que nunca

— Não se trata de cargos como moeda de troca, mas de espaços para governar — sustenta o sociólogo e professor aposentado da Universidade de São Paulo Emir Sader, para quem a negociação de cargos é uma forma de fortalecer a democracia.

Engana-se, porém, quem pensa que o jogo se iniciou com Lula. A fartura de empregos para apadrinhados mantém fértil o terreno para vícios que perseguem o poder público desde o Império e foram dissecados por gerações de historiadores, sociólogos e antropólogos.

Esta matéria assinada por Luiz Araújo e Vivian Eicher é um primor do jornalismo canalha promovido pelo grupo RBS. Começa no título definindo a montagem do secretariado de Tarso e do ministério de Dilma como um "balcão de cargos" sem informar ou definir o que seria isto. No subtítulo aparece a expressão "turbinada pelo Lulismo" o que define no texto por fisiologismo, nada nas linhas de toda matéria não explica a razão do turbinamento, ao contrário, no último parágrafo afirma que isto não iniciou com Lula o que define sem explicar como vício da política.
Foi necessário dois jornalistas para escrever a matéria que nada diz ou informa, mas mistifica e lamenta como se parafraseasse um prócere tucano magoado com as derrotas nacional e local. O ponto de partida aqui é criticar sem aprofundar, apenas para criar um ambiente de denúncia grave sem acusação, não abrindo espaço para defesa.
A direita reacionária, representada pela RBS aqui no estado, está em pânico por sua fragorosa derrota nas urnas e a montagem de governos de coalisão. O congresso e a assembléia com maiorias para governos petistas assusta a oligarquia decadente. Em Porto Alegre, Fogaça tinha 26 partidos na sua coalisão vitoriosa e ZH definia como uma engenharia política fantástica e uma característica destacável do prefeito. Yeda fez do governo do estado um balaio de gatos, cooptou deputados de outros partidos para fazer a maioria na maior cara de pau e ZH nunca se manifestou sobre isto.
Trata-se aqui do terceiro turno e um sintoma do desespero. A baixaria continua.




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quarta-feira, novembro 17, 2010

Devagar, muito devagar


Governo de coalisão, equação complicada.

Estou com uma sensação de que tanto no governo federal como aqui no estado as discussões de formação dos governos estão muito lentas. A coisa não anda, e não andando abre espaço ao oportunismo geral.
Tanto lá como cá a proposta é de governo de coalisão, isto não é fácil de compor e não temos tradição política deste tipo de composição. Nem os partidos, nem seus representantes entendem bem o significado de uma coalisão. Tenho absoluta certeza que o governador e a presidenta têm idéias semelhantes sobre a questão e que é bem diferente da dos seus partidos e apoiadores.
A maioria na assembléia é apenas uma das questões a serem tratadas, mas o que mais preocupa é a condução política do governo. Este governo eleito pode ter peças que compuseram outros governos, mas a música que a orquestra está tocando é outra, portanto os papéis não serão desempenhados da mesma forma.
Não porteira fechada, nem feudo. A gestão é compartilhada em vários níveis, mas a responsabilidade pela condução geral é do governador. Será que PTB, PP e outros menos cotados assimilarão este novo enfoque? A briga por espaço será substituída por briga projeto.




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