A indústria de materiais de construção está a 90,4% de sua capacidade produtiva, próximo a saturação, a indústria têxtil está com 88,8% de sua capacidade, o de minerais não metálicos 89,6%, celulose, papel e papelão 93,4%. Isto significa que logo teremos de começar a importar para manter os preços estáveis ou investir para aumentar a capacidade instalada.
A primeira etapa de estabilização econômica e política já foi ultrapassada, estamos vivendo agora um segundo momento de crescimento econômico e desenvolvimento, mas um desafio nos espreita: a sustentabilidade deste desenvolvimento em termos de efetividade.
O Brasil para continuar crescendo neste ritmo, aquém do que gostaríamos e muito acima do que está acontecendo no mundo exceto na China, precisa de muito planejamento. A renovação de máquina se equipamentos para a indústria pesada, atenção para a questão de transporte e logística, o aumento da demanda energética devem estar na pauta da próxima política econômica. Não haverá próxima período de crescimento sem abordar estas questões fundantes.
Fico preocupado com o novo governo, de ceder ao populismo para alcançar resultado de curto prazo pressionado pelos índices de aprovação do presidente Lula. Não acredito que outro governante consiga alcançá-los, trata-se de uma armadilha, um dilema. A queda na avaliação do governo pode reorganizar a direita brasileira nas eleições locais de 2012, existem indícios de reorganização partidária com a extinção do DEM, racha no PSDB e a divisão do PMDB entre governistas e opositores. Um novo partido de centro direita que poderá aproximar alguns de centro esquerda pode fortalecer um eixo de embate permanente com o governo Dilma.
Sim, eu sei. Sou meio catastrofista, já opinei que Yeda não concluiria seu governo ainda antes dela assumir. Tenho um amigo jornalista que me cobra isto até hoje. Mas são cenários plausíveis que devemos estar atentos. Pedros Simons estão no aguardo de uma oportunidade para dar o golpe certeiro.
Por enquanto a economia bomba e os brasileiros terão o melhor Natal e ano novo de suas vidas. Aleluia!
A primeira etapa de estabilização econômica e política já foi ultrapassada, estamos vivendo agora um segundo momento de crescimento econômico e desenvolvimento, mas um desafio nos espreita: a sustentabilidade deste desenvolvimento em termos de efetividade.
O Brasil para continuar crescendo neste ritmo, aquém do que gostaríamos e muito acima do que está acontecendo no mundo exceto na China, precisa de muito planejamento. A renovação de máquina se equipamentos para a indústria pesada, atenção para a questão de transporte e logística, o aumento da demanda energética devem estar na pauta da próxima política econômica. Não haverá próxima período de crescimento sem abordar estas questões fundantes.
Fico preocupado com o novo governo, de ceder ao populismo para alcançar resultado de curto prazo pressionado pelos índices de aprovação do presidente Lula. Não acredito que outro governante consiga alcançá-los, trata-se de uma armadilha, um dilema. A queda na avaliação do governo pode reorganizar a direita brasileira nas eleições locais de 2012, existem indícios de reorganização partidária com a extinção do DEM, racha no PSDB e a divisão do PMDB entre governistas e opositores. Um novo partido de centro direita que poderá aproximar alguns de centro esquerda pode fortalecer um eixo de embate permanente com o governo Dilma.
Sim, eu sei. Sou meio catastrofista, já opinei que Yeda não concluiria seu governo ainda antes dela assumir. Tenho um amigo jornalista que me cobra isto até hoje. Mas são cenários plausíveis que devemos estar atentos. Pedros Simons estão no aguardo de uma oportunidade para dar o golpe certeiro.
Por enquanto a economia bomba e os brasileiros terão o melhor Natal e ano novo de suas vidas. Aleluia!
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2 comentários:
Caro agente, a Yeda nem chegou a assumir.
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