Fogaça, dublê de Stanislaw.
O jornal O Sul de hoje traz uma manchete fantástica. Na página seis lê-se: "Fogaça: apoio de Temer demonstra identificação partidária". A matéria versa sobre a visita do presidente nacional do PMDB e vice de Dilma, Michel Temer, ao Rio Grande do Sul. Temer viria semana passada, mas o senador Pedro Simon (PMDB) pediu o adiamento.
A manchete é um desastre maior do que o próprio Fogaça. O candidato a governador do PMDB mês passado já havia dito outra enorme bobagem, desta vez para sua amiga Zero Hora, estampada em letras garrafais que ele estaria numa "Impacialidade ativa" em relação a eleição nacional. Fogação garantiu que não faria campanha nem para Dilma, como orientação partidária, e nem para Serra, como queriam seus deputados apoiadores. Ou seja, a coisa já estava estranha antes mesmo de Temer vir ao estado.
Bem, se Fogaça entende como uma demonstração de identificação partidária o apoio de Temer a sua candidatura, como ele a sua falta de apoio ao próprio Temer na chapa nacional? Nenhum jornalista lembrou de perguntar isto? Inacreditável este Fogaça e sua capacidade de falar bobagens, salve a blindagem jornalística!
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Um comentário:
Quem seria o pior, a governadora Yeda ou o ex-prefeito Fogaça. Esta é a pergunta representa a tragédia para o povo gaúcho que renegou ao seu direito de não ser enganado. Maus agentes públicos, péssimos administradores e cercados de corruptos, quando saem de um escandalo é para entrar noutro. E pela primeira vez nos últimos 100 anos, os negócios mal resolvidos desta elite são resolvidos a bala.
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