quarta-feira, junho 23, 2010

Direito de matar


Gabi Ashkenazi se orgulha de seus soldados.

Ontem o Chefe das Forças Armadas de Israel, Gabi Ashkenazi saudou os militares que atacaram o navio turco com ajuda humanitária para Gaza e acrescentou que eles operaram excepcionalmente bem. Na operação o fortemente armado exército israelense matou a tiros nove civis desarmados e outros estão desaparecidos sob suspeita de terem sido atirados ao mar.
Como se não bastasse, o tenente-general justifiou a operação dizendo que Israel "tem o direito natural de fazer inspeções e prevenir o fluxo de armas para Gaza".
Aqui se percebe o fanatismo religioso institucional no governo israelense. Toda a opressão de estado contra árabes palestinos tanto em Israel como nos territórios ocupados são abertamente defendidas com argumentos como estes. Israel se sente no direito natural de fazer o que quiser, e usa o Torá para se justificar.
Em muito se parece ao regime do Apartheid da África do Sul. As forças de segurança iam à igreja pela manhã para matar negros à tarde. O regime era ditado por fanáticos cristãos fundamentalistas que justificavam seus atos e a opressão com passagens bíblicas. Tal como Hitler e o estado nazista também o fizeram. Se diziam cristãos, da mesma forma que o estado de Israel se intitula estado judeu.
O comandante do exército não pode dizer que uma operação militar que matou civis desarmados foi exepcionalmente boa ou que detêm o direito natural de fazê-lo! Isto é inaceitável! Israel é um estado fascista, quer eliminar seus adversários de regime. Quer exterminá-los. Talvez o sobrenome do tenete-general nos dê uma pista: AshkeNAZI.




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