sexta-feira, julho 10, 2009

Vergonha jornalística


Codinome Eremildo

Em solidariedade à governadora (André Machado) | André Machado
Político experiente, o secretário da Habitação Marco Alba poderia poupar a governadora Yeda Crusius do constrangimento de ter em seu secretariado alguém investigado pela Polícia Federal. A mesma atitude poderia tomar o secretário da Irrigação, Rogério Porto; este, indiciado. Não se trata de antecipar a culpabilidade de qualquer um deles, mas de diminuir a vulnerabilidade de um governo que amplia seu desgaste a cada dia. E não apenas pelas denúncias, mas também pela falta de uma reação contundente de quem é atacado.

Do jeito que está o Rio Grande do Sul ninguém quer ver algumas coisas boas que são feitas pela atual gestão. E, acredite, o Estado tem avanços. Imperceptíveis diante da nuvem de suspeitas que estacionou na Praça da Matriz e que o Governo do Estado não sabe dissipar.

O jornalista Élio Gaspari tem um personagem em suas colunas diárias publicadas em diversos jornais chamado Eremildo, o idiota. Sempre desconfiei que se tratava de um codinome. Lendo este texto acima percebi imediatamente de quem se tratava.
Este jornalista (ou assessor de imprensa do palácio) André Machado está destoando da linha editorial de ZH. No pasquim da av. Ipiranga há que ser mais sutil, apoiar Yeda incondicionalmente isto é certo, mas de forma mais elaborada. Eremildo resolveu abrir o jogo e pior, passou à ficção.
"Algumas coisas boas" até o bandido da luz vermelha certamente possuia. Um governo não é avaliado por estas algumas coisas, mas pelo conjunto de suas ações e o reflexo delas principalmente em quem mais necessita. A  vida das pessoas melhorou nestes dois anos e meio? Para quem? Certamente não para os de baixo, mas certamente foi muito bom para os próximos do poder que mamaram propinas e beneces de toda espécie.
Acrescenta, o Eremildo, que as ditas "coisas boas" ficam "imperceptíveis" ante à fumaça das denúncias ao governo. O jornalista quase lamenta que existam as denúncias. Preferiria ele, talvez, que os eleitores prestassem mais a atenção ao governo e valorizassem mais estas "algumas coisas". Ou seja, a democracia e transparência prejudicam o governo Yeda.
André Machado ou Eremildo, como preferirem, marece uma estátua em praça pública. É muita cara de pau! 


Um comentário:

Stanis Fialho disse...

Se Yeda quer fazer alguma coisa boa, deveria começar por abandonar o cargo que eleitores desavisados ou mal intencionados lhe deram.