terça-feira, maio 12, 2009

Ti vira, minha filha!


Que tu tá olhando?!!

Presidente do PSDB descarta apoio nacional do partido para defender Yeda | Política
A postura adotada pelo presidente nacional do PSDB é de prestar solidariedade à governadora Yeda Crusius. No entanto, Sérgio Guerra afirmou nesta terça-feira, no Senado, que a defesa das denúncias de caixa 2 na campanha eleitoral fica restrita ao partido no RS, descartando, portanto, uma operação nacional da legenda.

O tom está claro, é na base do "ti vira" mesmo. O PSDB está adotando a política do leproso com Yeda, isolamento para evitar o contágio. Contágio no caso seria a candidatura do governador José Serra (PSDB) à presidência da república em 2010. O PSDB nacional afasta-se de Yeda enquanto o PMDB gaúcho aproxima-se ainda mais. O código para desvendar o que se passa no PMDB gaúcho chama-se Eliseu Padilha, que coordenou a campanha de Alkmin (aquele que fez menos votos no segundo que no primeiro turno) aqui nos pampas. Eliseu está envolvido até os gargumil nos escândalos de favorecimento de licitações e fará o que for possível para se livrar das acusações. Está disposto a não concorrer como sacrifício e a defender Yeda até o fim também.
Vamos ver a seguir como o PDT vai se comportar. O partido não sabe se segue o PMDB que vai lhe dar a prefeitura de Porto Alegre de graça com a candidatura de Fogaça. Se assina, melindra o partido amigo, se não assina é acusado de fazer o jogo da direita. Se optar pela segunda opção não retornará, lembremos que agora não existe mais Brizola para trazer a legenda novamente para a frente popular. O partido está dominado por Vieira da Cunha, a mão forte e direitosoa da legenda.
PSB e DEM estão aptos a assinar e isto deve ocorrer na quarta-feira. Para os demais vale a máxima: "Para o covarde, qualquer argumento serve".  Tem deputado na Assembléia que entende que não há novidades nas acusações ou provas sobre elas. Ora, a CPI é justamente para trazer à público as provas existentes nos inquéritos no MPF! Esquecem estes deputados que nem todos são tolos, apenas seus respectivos eleitores.


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