terça-feira, setembro 09, 2008

Um comunista maravilhoso


Fauno e polemista, um mártir!

O Incrível Exército Blogoleone
Faustin von Wolffenbüttel, conhecido como Fausto Wolff, dedicou 54 dos seus 68 anos ao jornalismo. Nascido em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, teve seu primeiro emprego aos 14 anos como repórter policial e contínuo no Diário de Porto Alegre. Aos 18, migrou para o Rio de Janeiro, onde construiu sua carreira.

Wolff estava internado no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, desde o dia 01/09 devido a uma hemorragia digestiva. Na última sexta-feira (05/09), morreu de falência múltipla dos órgãos. O jornalista era casado com a psicanalista Mônica Tolipan e teve duas filhas.

A leitura de Fausto Wolff era um alento na mediocridade que se transformou o jornalismo brasileiro, seus contos e romances são obras primas da minha biblioteca e saber de sua morte me entristece muito. Seu livro "à mão esquerda" não tive coragem de terminá-lo, mesmo faltando poucas páginas, de tão gostoso o imaginava sem fim.
Fausto contribuiu na minha formação ainda jovem nas páginas do Pasquim e agora bem mais tarde nos artigos publicados eventualmente nos jornalões. Mesmo discordando de seu brizolismo, via em Fausto um mártir da resistência ao sistema e à mediocridade.
Com sua morte ficamos todos um pouco mais pobres de espírito. Hoje vou tomar um uísque em homenagem! Adeus Fausto.

5 comentários:

Anônimo disse...

Jornalista bom é jornalista morto. O que falavam mal do Faustin, agora que ele se foi virou bonzinho.

Anônimo disse...

Aguardava ansioso a chegada às bancas do Pasquim, saia apressado, entrava no primeiro buteco, pedia uma Polar e ia direto à página do Fausto Wolf! Só isso valia para encarar a semana toda!

Anônimo disse...

À mão esquerda, À mão esquerda

Agente 65 disse...

Hahahahahaha, não é que errei o nome do livro! É "à mão esquerda"! Hahahahaha

Jean Scharlau disse...

Salve, meia cinco. Publiquei esta homenagem lá no www.olobo.net coluna "Depois que tu partiste". Abraço.