domingo, outubro 29, 2006

Garra

As eleições no RS apontam para Olívio praticamente a mesma votação de Tarso Genro em 2002! 47 % a 46 agora. Ou seja, o PT do RS sai desta eleição sem arranhões de todo o turbilhão que foram os últimos 2 anos em relação a denúncias de toda ordem contra seus dirigentes.

O PT se consolida no eleitorado brasileiro e gaúcho, forçando a todas as outras forças políticas a se unirem ou perderem as eleições. Nenhum outro partido individualmente consegue a representatividade obtidada pelo PT.

Lula começa o governo com uma cruz na testa, com a marca de quem não poderá se reeleger novamente. A sua principal tarefa política a partir de agora é pensar e costruir seu sucessor, se vacilar ou se o PT vacilar corre o risco de não fazer seu sucessor. Ele deve apostar em mais de uma alternativa, certamente. Marta Suplicy, Tarso Genro, Jacques Wagner, e tantos outros podem ser os ungidos.

O PT aumentou de 10 pontos percentuais para 30 a sua vantagem em Minas Gerais, estado mais visitado por Alkmin neste segundo turno. Que coisa estranha não? Tem traidor no ninho tucano. E no Amazonas , terra do maior opositor no congresso Artur Virgilio (PSDB), Lula faz mais de 80% dos votos!!!! Artur Virgilio é mais valente em Brasília diante das câmaras do que no seu próprio estado, outra muito estranha...


Elite

Esta "pérola saiu do Blog do Noblat, é síntese do que pensa a elite brasileira. Retrógrada, golpista e que odeia o seu povo, o retrato da elite brasileira. O cara escreveu e colocou o nome, leia abaixo:

"Quase sempre" o povo "está errado"

De Reinaldo Azevedo em seu blog hospedado no site da revista VEJA:

"Eu não tenho o menor interesse na opinião do povo. Quase sempre ele está errado. Aliás, a opinião de muito pouca gente me interessa. A democracia sempre foi salva pelas elites e posta em risco justamente pelo “povo”, essa entidade. Vai acontecer de novo. Lula, reeleito, tende a levar o país para o buraco. E uma elite política terá de ser convocada para impedir o desastre.

O “povo”, nos assuntos realmente importantes, não apita nada. É uma sorte! Aqui e no mundo inteiro. Não apitou quando se fez o Plano Real. Ou nas privatizações. Teria votado contra a venda da Telebrás ou da Embraer. Junto com Lula. Estaríamos sem telefones e sem produzir aviões."


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