segunda-feira, outubro 18, 2010

O petróleo é nosso!


O petróleo no centro de tudo.

As eleições de 2010 entrarão na história como um exemplo vergonhoso de manipulação midiática contra a candidatura de esquerda no Brasil. É uma paródia do que está em curso há alguns anos na Venezuela, Equador e Bolívia, onde os meios de comunicação reproduzem sem nenhuma vergonha a cartilha do Departamento de Estado dos Estados Unidos.
A CIA e o Departamento de Estado nunca tiraram os olhos da América Latina, mesmo vivendo momentos de baixa na política, colecionando governos não alinhados e contestadores, além de viver uma imensa crise econômica sem contar com os parceiros de sempre para pagar a conta.
A instabilidade sempre foi instrumento para a defesa de interesses dos EUA particularmente na América Latina, tratada como quintal cativo. O usual era utilizar-se de marionetes de plantão para a defesa de seus ideais com hegemonia para governar, ditadores civis e militares foram comuns na região garantindo privilégios para os monopólios, exploração incondicional de riquezas locais e liberdade para o fluxo de capitais.
Agora a política internacional dos EUA mudou. Os estoques de líderes populares ou de militares reacionários subservientes parece estar sem voluntários ou são por demais inconfiáveis por suas ganâncias, corrupções e desvios pragmáticos. Sem políticos ou militares confiáveis, passaram a investir na mídia, nos formadores de opinião. Jornalistas, colunistas, editores, redatores e outros passam a exercer um papel preponderante para a formação da opinião pública e são alvos de patrocínios polpudos.
Alguém acha mera coincidência inexistir analistas, colunistas ou jornalistas claramente de esquerda na imprensa brasileira? Em compensação, abundam canalhas reacionários sempre prontos a mostrarem sua capacidade servil.
No outro lado do mundo, no Oriente Médio, a instabilidade se dá em armas. Paquistão, Afeganistão, Iraque, Irã. Ali o interesse há séculos é a energia, o petróleo. É o petróleo que move o mundo e a economia internacional. Esta matéria-prima finita não pode estar em mãos erradas ou ser cortado o fluxo de fornecimento a qualquer custo. Isto é o que justifica tanta matança no Oriente Médio, é o modo de garantir petróleo ao primeiro mundo.
Qual a relação da instabilidade política da América Latina, em especial no Brasil, através da mídia e o Oriente Médio através das armas? O ponto em comum entre ambos na política dos EUA é o petróleo.
O Brasil emergente potência da américa Latina com o Pré-Sal passar a ser também potencial produtor/exportador de petróleo. E não só isto, o Brasil está também desenvolvendo tecnologia própria e avançada para a exploração do Pré-Sal com empresas brasileiras. Ou seja, além de exportar o produto no futuro, exportará tecnologia. Tecnologia desenvolvida pela Petrobrás.
Aqui está o ponto que queria enfatizar. FHC queria privatizar a Petrobrás, mas não teve tempo suficiente. Hoje é o seu lucro que financia o PAC e o Minha Casa, Minha Vida. Imaginem com o Pré-Sal onde vamos parar?
Os EUA passam a olhar para o Brasil com olhos de cobiça, potência local, protagonismo internacional, produtor de petróleo e controle de tecnologia é inaceitável para eles.
A disputa eleitoral no Brasil em segundo turno tem este pano de fundo. Serra (PSDB) não afirma sua posição sobre a Petrobras ou sobre o Pré-Sal, perceberam? Diz defender a estatal (!), nada mais. Na verdade Serra irá pagar o apoio da mídia venal brasileira com o petróleo brasileiro e nosso futuro.
Defendo cada vez mais a campanha "O Petróleo é Nosso!", isto é o tiro de misericórdia no coração dos golpistas entreguistas e a política para o Brasil do futuro. Vote 13, vote Dilma, vote contra eles!





, , , , ,



Powered by ScribeFire.

2 comentários:

Remindo disse...

FH esteve em evento sobre privatização em Foz do Iguaçu promovida por grupos estrangeiros. É a bala de prata na candidatura Serra.

Imóveis à venda disse...

Conheça o melhor site de Imóveis do Litoral.Acesse www.IMOVEISAVENDA.net e saiba mais!