segunda-feira, maio 31, 2010

Guerra: uma questão de mercado


Quem mandou falar a verdade?!

O senador norte-americano Hiram Johnson disse em 1917 que "a primeira vítima quando começa a guerra é a verdade". Nada mais verdadeiro.
Hoje, 31 de maio, o presidente da Alemanha, Horst Köhler, renunciou a seu cargo. Reeleito para um segundo mandato em 2009, era aliado da primeira-ministra
Angela Merkel.
O cargo de presidente tem papel meramente representativo e não causa nenhuma crise política no país, a questão não é bem esta. O problema é que o ex-presidente andou falando o que não devia sobre o Afeganistão e a participação da Alemanha no conflito. Segundo ele a Alemanha "depende em grande
parte do comércio internacional
", e que ações militares seriam
necessárias para atender aos interesses de seu país
.
Köhler falou a verdade, Marx já havia no passado explicado com clareza as razões pelas quais existem guerras. Países não tem amigos, tem interesses. Estes interesses são garantidos por acordos ou pela guerra para mantê-los ou expandi-los. Simples assim.
Porém, dizer a verdade pode custar a cabeça. Pelo menos na Alemanha.

Fascismo ataca ajuda à Gaza


Realidade de Gaza, enquanto o mundo silencia.



G1 - Forças de Israel atacam frota que levava ajuda humanitária para Gaza - notícias em Mundo
Militares de Israel interceptaram um comboio que tentava furar o bloqueio de ajuda humanitária à Gaza imposto por Israel e pelos Estados Unidos. O Exército de Israel afirma que mais de dez pessoas morreram na operação. Segundo relatos, muitos deles teriam nacionalidade turca. Agências internacionais de notícias informam que 30 ativistas ficaram feridos no ataque.

Gaza é hoje um enorme campo de concentração, só entra e sai o que o governo facista de Israel permite, nada. A intenção de Israel é tornar a vida ali insuportável e por fim anexar o território expulsando os palestinos definitivamente. A operação poderá durar décadas, os judeus são persistentes e sabem jogar à longo prazo.
O covarde ataque ocorreu às 4:00h da madrugada em águas internacionais e os soldados israelenses conseguiram a façanha de matar dezesseis pessoas inocentes e desarmadas. A cobertura dos EUA é revoltante e afronta a tudo o que se imagina razoável, contrário a qualquer resolução da ONU. Israel sistematicamente descumpra a legislação internacional, não assina acordos multilaterais e faz o que quer sem qualquer tipo de problema ou sanção. Até quando?
Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam
ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território. Mentira, até sem água os palestinos estão. Não existe como fazer chegar suprimentos à Gaza, as fronteiras estão fechadas pelo exército judeu e as condições ali são precaríssimas. Israel tem permitido a entrada de 15 mil toneladas de suprimentos de
ajuda humanitária a Gaza a cada semana, mas a ONU diz que isso é menos de um quarto do
necessário.

PS - O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (31) que dá seu "total apoio" ao Exército de Israel depois do ataque a uma frota de ajuda internacional que rumava para Gaza, segundo seu porta-voz.






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domingo, maio 30, 2010




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sábado, maio 29, 2010

Clarice, a boba

Livro Das Vantagens De Ser Bobo - Clarice Lispector | Scribd
- O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.
- Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os
espertos não conseguem passar por bobos.
- Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.
- Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás
não se importam que saibam que eles sabem.

- Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita o ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
- Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cimas das casas.
- É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. É que só o
bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.
Clarice Lispector, 12 de setembro de 1970.


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Folha já trabalha plano "C"


ELES não querem que você vote.

Folha.com - Poder - Voto obrigatório divide o país - 29/05/2010
Pesquisa Datafolha feita em 20 e 21 de maio revela que o voto obrigatório divide o eleitorado: 48% dos entrevistados no país são favoráveis e 48% são contrários.
A direita brasileira não descança, muito menos seus representantes. Na semana passada acharam uma procuradora do Ministério Público Eleitoral que mesmo sem conhecer as denúncias de propaganda antecipada promovidas pela dupla dinâmica PSDB/DEM, declarou que Dilma poderia ser impedida de concorrer. Que piada! Este era o plano "B", contar sempre com o reacionário sistema jurídico brasileiro.
Eis que agora surge o plano "C". Ciente de que pobre está votando cada vez mais na esquerda, a direita carcomida brasileira agora pensa em mudar as regras do jogo para buscar um reequilíbrio das coisas e tudo voltar a ser o que era. Eliminar os pobres é complicado, quem iria limpara suas casas? Proibi-los de votar soaria mal, a direita poderia ser chamada de não democrata. Resta alterar a participação no pleito. Se as eleições fossem optativas, talvez menos pobres votassem. Com menos pobres votassem, mais pessoas de bem decidiriam os destinos do Brasil. Eureka!
A direita brasileira faz as contas e percebe que se não fizer algo rapidamente, o Brasil poderá ter um longo ciclo de governos petistas ou sob sua hegemonia política. Ela percebe que está perdendo nos redutos mais coronelizados do país que sempre garantiram seus representantes mais confiáveis, como o nordeste. Na atual legislatura só há maioria de cascas duras no senado, os grandes barões se encastelaram no senado e sabem que é questão de tempo (quem sabe já na eleição de 2010?) para perder a maioria direitosa.
As alternativas são poucas. As forças armadas estão cada vez mais alheias a seduções palacianas e golpistas, há uma grande leva de novos oficiais que em nada se identificam com regime de exceção ou alternativa a democracia. Ou seja, não há clima ou possibilidade de um golpe militar. A igreja está cada vez mais longe da sua ala conservadora no Brasil, não se tem notícia de bispo chamando os fiéis para se defenderem dos comunistas do PT ou algo assim. Também na igreja a direita perdeu terreno.
Resta a direita além do senado, a imprensa. Convido aqui a uma reflexão. Estamos vivendo um ciclo virtuoso da economia que cresce e emprega cada vez mais, por quanto tempo os setores econômicos irão continuar a ver negativamente o PT no governo? Não há setor que não tenha apresentados resultados cada vez mais positivos, estabilidade social, econômica e política. O terreno fértil para os negócios é o nirvana para estes setores econômicos. A imprensa é comprada por estes setores através de anúncios cada vez mais concentrados em poucos grupos econômicos. Eu pergunto, com o país nos trilhos quem apostaria em mudança? Parte da imprensa vai mudar seu tom, restará  na oposição de direita os ideológicos e alinhados com as corporações de comunicação internacionais que alinhados com Washington não querem uma potência no hemisfério sul.
Dilma será eleita no primeiro turno este ano, em 2012 será uma avalanche de prefeituras e vereadores alinhados com o governo federal. A direita sabe disto e está preocupada,  não assistirão calados e creio que irão aprontar alguma. Ainda não está bem claro para mim com apoio de quem e de que forma, mas algo virá, e logo. Por isto defendo ardentemente o voto obrigatório, para o avanço da democracia brasileira!



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sexta-feira, maio 28, 2010

Acordo Brasil-Turquia, uma chance à paz

Opera Mundi - A mediação do Brasil e Turquia no caso iraniano (Luiz Flávio Gomes)

Mediação internacional é a que visa a solucionar conflitos entre Estados ou entre grupo de Estados. Um velho princípio do Direito internacional dizia: “Entre os Estados não existe juiz” (ou seja: ninguém estaria acima da soberania de cada país). Esse cenário independentista (absolutista), hoje, está bastante alterado, sobretudo diante do protagonismo (cada vez maior) das cortes internacionais (da ONU, da OEA etc.). De qualquer modo, parece não haver dúvida que o melhor caminho para a solução dos conflitos (inclusive dos internacionais) é o do pacto, do acordo, da negociação.

Lula, nesse sentido, está sendo internacionalmente brilhante. Claudica muitas vezes (ao não censurar algumas ditaduras: como a da Venezuela, do Irã etc.), falta-lhe definir com maior precisão uma escala de valores que marcariam a atuação da diplomacia brasileira, mas não há como deixar de elogiar o seu esforço para mediar o conflito relacionado com a “não proliferação nuclear”. O acordo conseguido por ele, pelo primeiro ministro turco (Recep Tayyip Erdogan) e pelo presidente do Irã (Mahmoud Ahmadinejad), tão desacreditado logo em seguida pelos Estados Unidos (embora apoiada em recente correspondência de Obama a Lula), constitui um marco histórico emblemático, porque deu-se início a um processo de diálogo, de mediação (tentativa de aproximação das partes).

Celso Amorim disse: “O Brasil só colocou a bola na marca do pênalti”. Mas isso não é pouco, porque pode facilitar (um dia, talvez) um pacto entre todos os países em conflito, visando a encontrar uma solução não beligerante, não impositiva, não violenta. Aliás, é nisso que consiste a mediação, que é uma técnica de resolução (alternativa) de conflitos onde “todos ganham, ninguém perde”. Os Estados Unidos deveriam, definitivamente, romper com sua (tradicional) lógica do “ganhador-perdedor”, do “eu ganho e você perde” (do “eu mando e você obedece”). É uma ilusão (e até petulância) esperar uma incondicional rendição ou uma humilhação pública mundial de qualquer país.

Os conflitos internacionais, sobretudo os que envolvem a energia nuclear e a bomba atômica, são muito sérios (porque podem destruir nosso planeta em poucas horas). Nessa área já não existe espaço para os “ânimos de vingança”, para reações iradas, para a lógica da vitória e da derrota, para a guerra a todo custo. A mediação, agora iniciada, não busca nem a humilhação da derrota, nem a euforia típica da vitória. A política da mediação é muito mais sensata que a imposição de sanções, porque permite que as partes em conflito sejam ao mesmo tempo as protagonistas da resolução desse mesmo conflito. A diplomacia brasileira não quer (nem pode) ser a juíza da causa, sim, apenas facilitar o encontro das partes conflitantes (a busca de uma solução pacífica).

O Brasil (Lula e sua equipe diplomática), como mediador do conflito, está tentando aproximar as partes, está tentando facilitar o diálogo rompido, o reconhecimento das argumentações (e posições) de cada uma. Elogiável essa iniciativa da política externa brasileira, ainda que nenhuma solução pacífica e não violenta seja encontrada. A resolução (alternativa e não beligerante) de conflitos entre países melhora os índices de civilização da humanidade. O (já massacrado) planeta Terra agradece, quando seus “inquilinos” (tão passageiros), embora atritados e irados, atuam com sabedoria, leveza, sensatez, prudência e temperança.

*Luiz Flávio Gomes é juiz aposentado de São Paulo, professor da
Unisul (SC), da Universidade Austral (Buenos Aires, Argentina) e da
Universidade Católica de Santa Maria (Arequipa, Peru), e
diretor-presidente da rede de ensino LFG. Artigo publicado no website Última
Instância
.




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Mediação Brasil - Turquia

Russia vows support for Iran fuel swap - Rússia promete apoio à troca de combustível atômico pelo Irã
A Rússia declarou seu "apoio ativo" ao acordo nuclear iraniano na condição de que seja implementado totalmente.
"Se o Irã concorda plenamente com eles, a Russia apoiará ativamente o esquema proposto pelo Brasil e Turquia", declarou o Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov nesta quinta-feira.
"Nós louvamos este acordo, se integralmente implementado, criará importantes pré-condições não apenas para a solução definitiva do problema... mas também para melhorar o ambiente para reestabelecer as relações", acrescentou Lavrov.


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quarta-feira, maio 26, 2010

Radical


Rótulo só para a esquerda...

Já reparou que no Brasil só existe radical de esquerda? Inexiste radical de direita! É uma criação inteiramente nacional proporcionada por nossa mídia elitista e não republicana. Desta acertiva pode-se obter os corolários de que ninguém apoiou a ditadura militar, absolutamente não se encontra um que assuma esta trajetória, outra é a de que não existem partidos políticos ou jornais de direita no Brasil.
Já se disse que a hipocrisia campeia no país, mas eu entendo que muito mais nas redações que em qualquer outro lugar por aqui.
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Vai estudar, Serra!


Serra, nem engenheiro, nem economista, apenas lobista liberal.



No RJ, Serra diz que governo boliviano é cúmplice de traficantes brasileiros - politica - Estadao.com.br
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou que o governo boliviano é cúmplice das quadrilhas de traficantes locais, que enviam, segundo ele, 90% da cocaína produzida no país para ser consumida no Brasil. De acordo com Serra, é impossível que as autoridades bolivianas não saibam do envio desta quantidade da droga para o Brasil. As declarações de José Serra foram dadas durante entrevista ao programa "Se liga, Brasil", na Rádio Globo, no Rio de Janeiro.
José Serra (PSDB), candidato da direita brasileira, está sem plataforma política e sem discurso para decolar sua candidatura à presidência do país. Até agora ainda não conseguiu estabelecer as bases da sua candidatura, no que irá diferenciar-se do governo Lula, afinal se caracteriza como uma candidatura de oposição. Sabe-se oposição a quem, Dilma, Lula e a esquerda em geral. Serra faz completo mistério sobre ao que ele faz oposição, o que faria se presidente fosse, diferente de Lula. Lhe faltam cojones, como diriam os hermanos.
Com plataforma única de anti-esquerda numa conjuntura de um governo petista com grande prestígio popular e eleitoral, qualquer crítica as políticas do governo Lula seria suicídio. Não que Serra não tenha críticas, tem e muitas. Ocorre que não lhe convém perder nenhum apoio, uma posição forte sobre qualquer tema poderia causar posicionamento avesso a sua candidatura. de algum segmento Ou seja, Serra não pode se dar ao luxo de dizer o que pensa sob pena de diminuir ainda mais suas intenções de votos. Este erro foi cometido por Alkmin, menos votado no segundo turno que no primeiro em 2006.
Recentemente Serra disse que o Mercosul era uma farsa e que não fazia sentido o Brasil carregar o Mercosul (leia aqui, aqui e aqui). A repercussão foi imediata e Serra mudou o tom dizendo que o Mercosul tinha de ser "flexibilizado", expressão atucanada para fazer o que quiser sem ter de explicar nada objetivamente. Os parceiros regionais do Mercosul ficaram nas tamancas, houve respostas contundentes e um profundo mal estar na chancelaria.
Agora Serra vem à público ao seu estilo. Trouxe novamente a questão
externa, neste tema a polarização é menos danosa a seu eleitor interno e
ainda causa embaraço ao governo por tabela. Serra disparou contra a Bolívia e Evo Morales, para ele o inimigo é externo e amigo de Lula. Esta ardilosa manobra é um ato de desespero de Serra, mas vai ao encontro dos mais altos interesses norte americanos. No governo FHC se buscou com muita força a adesão do Brasil à ALCA (Acordo de Livre Comércio das Américas), uma espécie de imperialismo regulado onde só os EUA ganhariam e os demais caberia o servilismo comercial. Não deu pro FHC assinar a ALCA, imaginem o Brasil aderido à economia americana com esta última crise...
A soberania brasileira está baseada no seu forte mercado interno e uma carteira de exportações muito mais diversificada do que jamais ocorreu. Quanto mais compradores de produtos brasileiros, menos sujeitos aos desarranjos macroeconômicos o país fica. Venezuela, Bolívia, Argentina, África e Ásia são grandes compradores do Brasil e cada vez dependemos menos das importações dos americanos. Isto é altivez e inteligência em detrimento do servilismo burro proposto por FHC e Serra.
Destruir a política internacional de um governo para garantir uns votinhos é desespero de causa. Por serviços prestados aos EUA,  resta a Serra após perder a eleição deste ano no primeiro turno, se recolher numa universidade americana e concluir um dos dois cursos superiores (economia e engenharia) que diz que tem, mas não tem. Uma bolsa da USAID e palestras farão dele um homem bem sucedido e finalmente formado!



terça-feira, maio 25, 2010

A impostura de um canalha


Ou a paz ou a velha conhecida guerra. De que lado você está?

G1 - Netanyahu chama acordo nuclear promovido por Brasil de 'impostura' - notícias em Mundo
Em discurso no Knesset, Netanyahu disse que "o acordo é uma impostura que não impedirá o Irã de obter urânio enriquecido". "O objetivo desta impostura é evitar que o Irã seja submetido a sanções internacionais", afirmou o líder do Estado judeu.

Netanyahu cumpre bem o papel da vilania. Massacra e persegue os palestinos, invade os vizinhos e é o foco constante de instabilidade na região. O governo de Israel, não confunda com o povo judeu, são ases na política internacional com manobras diversionistas, meias palavras e intrigas gerais. Caracterizar um acordo que pacifica as relações internacionais como uma impostura é apenas mais uma canalhice do estado judeu contra a humanidade. Preferiria Netanyahu que o Brasil apoiasse a guerra? Preferiria que o Brasil fomentasse outro Iraque, outro Paquistão? Mais morte e sangue? Já não basta?
Netanyahu fala em urânio enriquecido ao Irã, como se isto bastasse para produzir armas atômicas. Não é verdade! A Turquia receberá o minério iraniano e o enriquecerá apenas à 20%, suficiente para operar as usinas geradoras de eletricidade e uso médico, é isto que diz o acordo. Para produzir armas nucleares é preciso muito mais que isto, muito dinheiro e muita tecnologia. Netanyahu usa meias verdades para contar grandes mentiras, artifício comum entre canalhas.
Impostura é Israel NÃO ter assinado o tratado de não proliferação de armas atômicas e segundo David Albright, Frans Berkhout e William Walker, autores do livro Plutonium and Highly Enriched Uranium 1996: World Inventories, Capabilities and Policies, em fins de 1995 Israel possuía 460 kg de plutônio altamente enriquecido. Esses estoques estão fora do controle internacional e admite-se que sejam parte de programa nuclear de Israel. Para quem não sabe, o Irã assinou o tratado, assim como o Brasil e outros 185 países do mundo. Israel se acha especial e acima dos demais e não se sujeita à inspeção internacional.
Impostura é Israel ter oferecido armas atômicas ao regime do aparteheid da África do Sul como publicado nos jornais recentemente. Um regime racista de segregação racial que envergonhou a história recente da humanidade. O que levou Israel a oferecer armas nucleares à Africa do Sul? O que os dois regimes têm em comum?
Brasil e Turquia, no caso do acordo com o Irã, fizeram mais do que o mundo esperava deles. Buscaram o entendimento, mesmo quando isto parece impossível, buscaram a alternativa pacífica, sem morte e destruição. Como isto pode ser errado? Mesmo que não dê certo? Como pode um gesto destes ser desprezado? Só os cegos pelo ódio ficam ao lado da intolerância e da violência.



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segunda-feira, maio 24, 2010

ZH: jornalismo canalha



A RBS, dona do jornal Zero Hora e de boa parte dos corações e mentes deste estado, optou pela canalhice hoje. Mais uma vez. Após bater reiteradamente numa só tecla para atacar o PT, dizia que o partido estava isolado. Nenhuma coligação ao Piratini estava fechada e ainda estamos em maio, mas apenas o PT era cobrado disto.
Quebraram a cara, os urubus. O PT tem dois partidos elogiadíssimos pelas páginas de ZH quando estavam de namoro com Fogaça e Yeda. Agora coligados com o PT de Tarso que lidera as pesquisas, como fica? PSB e PC do B ficarão mais feios na companhia petista?
O certo é que na página de ZH na internet e na coluna de Rosane Oliveira, nenhuma linha do anúncio da coligação PT-PSB-PC doB realizada às 16 horas. Até às 23 só apontavam o vice de Tarso abaixo da notícia velha do apoio do PP à Yeda. Para ZH o apoio do PP à Yeda é muito mais importante que a aliança de esquerda do candidato líder nas pesquisas, uma questão de patrocínio.
Jornalismo canalha é feito assim, brigando com a notícia e reproduzindo uma verdade que nem caricatura do real se parece.


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E agora? Israel com a palavra


Para Israel está é a solução final para palestinos e africanos?

G1 - Israel tentou vender armas nucleares para a África do Sul, diz jornal - notícias em Mundo
O jornal britânico "The Guardian" informa em uma reportagem desta segunda-feira (24) que obteve documentos secretos que mostram que agentes de Israel tentaram vender armas nucleares ao regime do apartheid na África do Sul, numa prova de que o país mantém armas nucleares em seu arsenal.

Vai ficando claro e impossível de se esconder, o verdadeiro caráter do regime sionista. Como reza a resolução 3379 de 10 de novembro de 1975, o sionismo é racismo. O regime sionista de Israel viu no apartheid uma oportunidade de ganhar uns tostões e acabou documentando comprovadamente a existência de armamento nuclear em Israel, só existe armamente nuclear lá porque os EUA propiciaram e devem ter autorizado a operação com a África do Sul também.
Ou seja, EUA e Israel hoje condenam o Irã por pura hipocrisia. Eles é são e representam o perigo ao Oriente Média, mas principalmente aos palestinos. Resta alguma dúvida sobre isto? Caiu a máscara. Leia mais aqui.

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domingo, maio 23, 2010

Dilma e a onda

Blog de Ricardo Noblat
Agora, será a vez de Serra e seus aliados ocuparem a televisão. Se o programa do PT se preocupou apenas em fazer de Lula o grande cabo eleitoral de Dilma, o que poderá dizer o programa do DEM na próxima semana?
Que Serra é o candidato de Rodrigo e Cesar Maia? Ou o PPS dirá que Serra é o candidato de Roberto Freire? E o do PSDB? Dirá que Serra é candidato de quem? Do próprio Serra, já que não é recomendável lembrar de FHC?
A campanha do candidato da oposição, que parecia caminhar tão bem, segundo o noticiário político, chega a uma encruzilhada. Já que não convém bater em Lula e no governo, que são rejeitados por apenas 5% da população, segundo o Datafolha, a única esperança de apresentar um fato novo na campanha para reverter a “onda Dilma”, que já começa a se formar, será convencer Aécio Neves a aceitar o papel de vice. Mesmo que ele aceite, o que parece improvável, já pode ser tarde demais.
Em campanhas presidencias, quando se começa a formar uma onda, como aconteceu com Fernando Henrique Cardoso e seu Plano Real, em 1994, ou com Lula e seu grito de mudança, em 2002, fica muito difícil detê-la.
Os números das últimas pesquisas, confirmados agora pelo Datafolha, mostram um quadro que pode se tornar irreversível à medida em que o eleitorado tomar conhecimento de quem é candidato de quem e o que cada um representa.


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Frei Beto mata à pau!


Como em Delfos, tentam ditar nossas vidas.


O DIA ONLINE - CONEXÃO LEITOR - Frei Betto: Oráculos da verdade
Rio - O filósofo alemão Emmanuel Kant, num de seus brilhantes textos – “O que é o Iluminismo?” – sublinha um fenômeno que na cultura televisual que hoje impera é cada vez mais generalizado: as pessoas deixam de pensar por si mesmas. Preferem se colocar sob proteção dos “oráculos da verdade”: a revista semanal, o telejornal, o patrão, o chefe, o pároco ou o pastor.
Esses os guardiões da verdade que velam para não nos permitir incorrer em “equívocos”. Graças a seus alertas sabemos que as mortes nas prisões de Bagdá e Guantánamo são acidentes de percurso comparadas à morte de um preso comum, disfarçado de político, num hospital de Cuba, em decorrência de uma greve de fome.
São eles que nos tornam palatáveis os bombardeios dos Estados Unidos no Iraque e no Afeganistão, dizimando aldeias, e nos fazem encarar com horror a pretensão de o Irã fazer uso pacífico da energia nuclear, enquanto seu vizinho, Israel, tem a bomba atômica.
São eles que nos induzem a repudiar o MST em sua luta por reforma agrária. Enquanto o latifúndio invade a Amazônia, desmata a floresta e usa mão de obra escrava.
É isso que, na opinião de Kant, faz do público Hausvieh, “gado doméstico”, de modo que todos aceitem permanecer confinados no curral, cientes do risco de caminhar sozinho.
Como gado, o consumidor busca sua segurança na identificação com o rebanho, capaz de tornar homogêneo seu comportamento, criando padrões universais de hábitos de consumo através de uma propaganda que imprime a sensação de ter o desejo correspondido pela mercadoria adquirida. E quanto mais cedo se inicia esse adestramento ao consumismo, maior o lucro. O ideal é cada criança com um televisor no próprio quarto.


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sábado, maio 22, 2010

Golaço!

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O brasileiro Inca, jogador do Sol de America do Paragaui fez um gol histórico para o futebol esta semana. Seu time venceu o tradicional Olimpia por 2 X 1 nesta partida. Que feito incrível!!!


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Coisa de gênio



Imaginem o trabalho que deu para fazer isto!!

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segunda-feira, maio 17, 2010

Clareara a situação do Irã


Retratado com louco pelo ocidente. Porquê?


Irã continuará a enriquecer urânio a 20% mesmo com acordo, diz governo - internacional - Estadao.com.br
"Claro que o enriquecimento a 20% irá continuar em nosso próprio país", disse o porta-voz Ramin Mehmanparast. O Irã recebeu muitas críticas internacionais em fevereiro, após começar a enriquecer urânio a 20%, necessário como combustível em seu reator de pesquisas.
A imprensa em geral é leiga e não busca entender os casos mais complexos, o resultado é uma cobertura confusa que mais desinforma e mistifica do que esclarece. O caso do Irã é típico, em geral reproduzem os jornalões americanos que reproduzem a opinião da Casa Branca. A situação lembra muito a brincadeira de criança chamada telefone sem fio, onde uma mensagem é passada no ouvido de um a um e acaba chegando toda distorcida.
Vamos dar uma clareada na questão. O Irã possui usinas nucleares para a produção de energia elétrica. As usina nucleares existem no mundo todo, na europa representam parcela considerável da sua produção de eletricidade, existem usinas idênticas nos EUA e aqui no Brasil. As tecnologias envolvidas são o segredo do negócio, no Brasil utiliza-se tecnologia alemã da GE que só funcionou perfeitamente em laboratório e o Brasil é único país a utilizá-la (chamada de centrifugação). É coisa do Geisel e que enriqueceu muita gente mas isto é outra coisa.
O urânio não é abundante no planeta, mas não chega a ser raro. O minério para ser usado em uma usina necessita ser enriquecido. O urânio na natureza possui 99,284% do isótropo U-238 e apenas 0,711% do U-235 necessário para fabricar uma bomba. Gerar material com 20 % de U-235 é relativamente simples e barato de modo que o Brasil e o Irã e muitos outros países o produzem e o utilizam para combustível de suas usina de eletricidade. Há algumas décadas só os americanos vendiam combustível nuclear.
Enriquecer o urânio para além de 20% é muito caro e complexo. Chegar a 90% exige muito investimento e tempo para acontecer, mas uma vez que se consiga, por menor quantidade que seja, fica muito fácil produzir uma bomba atômica. A ONU então resolveu fazer visitas às instalações nucleares mundo afora com o intuito de acalmar a comunidade internacional e garantir a limitação do acesso ao armamento nuclear no mundo.
O Irã se nega a receber estas visitas. Os inspetores internacionais foram barrados várias vezes no Irã, sob suspeita de serem espiões ocidentais. Fato bastante plausível, pois como disse, a tecnologia é o fundamental aqui, e cada país enriquece seu urânio a sua maneira. Não permitir a entrada de inspetores é um problema sério? Se fosse o Brasil também teria de sofrer sanções, pois igualmente não permitiu visitação a suas instalações.
Outro detalhe importante. Israel tem armamento nuclear em seu território, tem usinas nucleares, enriquece urânio e não assinou o tratado de não proliferação de armas nucleares como o Brasi le o Irã. É o famoso dois casos, duas medidas.



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sábado, maio 15, 2010

Irã e a manipulação da mídia


Uma imagem diz tudo.


blog do bourdoukan
No quadro dos programas “Primavera no Irã 2010”, o serviço cultural da embaixada iraniana em Paris organizou seminário sobre as minorias religiosas no Irã.

Participaram do encontro o deputado representante da comunidade dos judeus no Parlamento iraniano e vários especialistas, professores, pesquisadores e representantes da imprensa francesa.

Siamak Morsadegh, deputado judeu iraniano representante de sua comunidade no Majlis islâmico usou a tribuna desse encontro para denunciar a campanha mentirosa organizada por governos e corporações de mídia ocidentais sobre a minoria judaica no Irã.

“O Irã jamais perseguiu ou agrediu sua comunidade de judeus. Os judeus foram e têm sido agredidos e perseguidos pelas igrejas europeias desde a Idade Média, mas não há registro de qualquer tipo de discriminação contra judeus, por muçulmanos, em toda a história” – disse o deputado judeu iraniano, em Paris, ontem.

“Os judeus vivem no Irã há 3.000 anos, consideram-se iranianos e muitos são mártires reverenciados no Irã, mortos durante a guerra de 1980-88 contra o Iraque”.

O deputado judeu denunciou os ataques de Israel contra a população civil palestina e afirmou que “a escola de pensamento sionista de modo algum representa o judaísmo, assim como a al-Qaeda de modo algum representa o Islã”.


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segunda-feira, maio 10, 2010

Altivez e soberania de Lula


Dando aula de civilidade.

blog do bourdoukan
"Se você conversar com o presidente Barack Obama, com o presidente Sarkozy, com a primeira-ministra Angela Merkel, com o primeiro-ministro Berlusconi, se você conversar com o Gordon Brown, com quem quer que seja, nenhum deles chamou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, para conversar.

As pessoas são políticas e ficam fazendo política por terceiros. É o quarto escalão, é o quinto escalão que vem negociar. Eu, como nasci na política, meu negócio é olho no olho. Eu defendo o direito de o Irã ter o mesmo tratamento que o Brasil tem e, portanto, o mesmo comportamento que o Brasil tem, nem mais nem menos.

Não acredito nessa política de recado, nessa política terceirizada, nessa política em que os técnicos trabalham. Eu, que sou político, vou lá pessoalmente dizer ao presidente do Irã o que eu penso, o que eu acho, como eu já disse para o Obama, para o Sarkozy, para a Angela Merkel".


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quinta-feira, maio 06, 2010

Imprensa sabuja do sul não mostrou


Serra tentou esconder Yeda, porque?


Os Amigos do Presidente Lula
José Serra(PSDB/FHC) visitou Yeda Crusius (PSDB/RS), governadora e candidata à reeleição, que fez um governo marcado por grandes escândalos de corrupção em série, envolvendo, sobretudo, a Operação Rodin (CPI do Detran), a Operação Solidariedade, ambas da Polícia Federal, além da polêmica compra da mansão onde mora Yeda, e da morte do ex-assessor em Brasília em circunstâncias não esclarecidas.

José Serra foi levar seu apoio a reeleição de Yeda Crusius, e também receber o apoio dela à sua candidatura ao Planalto.

Só a imprensa oficial do governo Yeda publica foto ao lado de Serra

Até o momento nenhum jornal ou portal publicou foto de Serra ao lado de Yeda, numa aparente blindagem de Serra, evitando "contaminação" de sua imagem nacionalmente, associando-o aos escândalos de corrupção gaúchos.

Na foto acima, distribuída pelo Palácio Piratini, Yeda Crusius e José Serra participam de reunião-almoço com o poder econômico, na Federasul, nesta quarta-feira.




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Estamos atentos

Campanha intempestiva
 
O jornal Zero Hora, na edição desta quinta-feira (6/5), presta um importante auxílio à campanha eleitoral de José Serra (PSDB) à Presidência da República. Começa pela capa, exibindo promessa tipicamente eleitoreira. Mas a intempestividade mais grave está no fato de Serra ter sido chamado de candidato sete vezes. Além da capa, nas páginas 4, 6 e 12. Em outras quatro, sem muito destaque, foi chamado de pré-candidato e duas vezes de ex-governador. Na mesma edição, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) foram tratadas pelo jornal como manda a lei: de pré-candidatas.
 
Jornalista Claudio Wurlitzer - Gravataí (RS)




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quarta-feira, maio 05, 2010

Quanto custa?


Imprensa livre versão Abril.

O Blog da Ana Maria desvenda a verdadeira face meiga de Serra com a editora Abril. A Abril é a editora da revista Veja que coloca Serra sempre sorrindo  e descaradamente ataca Lula e Dilma. Pois não é que tem contratos milionários por trás disto?
O governo do estado de São Paulo dia 30 de março assinou contrato com a Abril no valor de R$ 3.177.400,00 para o fornecimento de 540.000 exemplares da revista Guia do Estudante e de 27.500 da Revista do Professor a ser distribuido nas 3.500 escolas e 92 diretorias de ensino. Tudo isto sem licitação, claro.
Para não ficar pra trás, Gilberto Kassab (DEM)
comprou igualmente sem licitar 43.932 assinaturas da Revista Nova Escola a ser distribuída aos professores da rede municipal de São Paulo no valor de R$ 1.094.785,44.
É assim que caminha a humanidade, se a gente deixa eles tomam conta!



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Hipocrisia


Chupado daqui.


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sábado, maio 01, 2010

Nem tudo está perdido, enfim!



Rede Globo tem pior audiência da década
A semana de aniversário de 45 anos da Rede Globo chega ao fim sem motivos para comemoração. A emissora apresenta nestes quatro primeiros meses de 2010 a pior audiência da década, com 16.8 pontos em média no horário entre 7h da manhã e meia-noite, segundo medição do Ibope na Grande São Paulo.
A informação é da colunista de O Estado de São Paulo Keila Jimenez, publicada na quinta-feira (29), no jornal. Cada ponto no Ibope corresponde a cerca de 60 mil domicílios em São Paulo.
A audiência há 10 anos, em 2000, era de 20 pontos. Aumentou em 2002, quando passou para 20,3, e no ano seguinte pulou para 21 pontos no Ibope.
O ano de 2004 marcou o melhor índice da emissora: 21,7 pontos. Atingir os 22 pontos virou meta da empresa. Mas a partir de 2007 veio uma queda acentuada, quando a Globo ficou com 18,7, e o número só aponta para baixo desde então, com 17,4 pontos nos dois anos seguintes, finalizando com estes 16.8 do primeiro quadrimestre de 2010.
Em março, o superintendente-geral da Globo, Octávio Florisbal, reforçou o objetivo de audiência para o ano. "Continuamos com essa meta dos 22 pontos para 2010", disse, em declaração publicada na coluna de Keila Jimenez.


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